Divinópolis: vereador Rodrigo Kaboja acusa empresários de combinarem narrativas para incriminá-lo (vídeo)

Publicado por: Redação

O vereador Rodrigo Kaboja afirmou, nesta quinta-feira (22), em depoimento dado a Comissão Processante, que apura as denúncias de corrupção a partir da Operação Gola Alva, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Segundo o depoimento prestado por Kaboja, os empresários Douglas José Prado Athayde Vieira, Hamilton Antônio de Oliveira, Eduardo Costa Amaral, José de Oliveira Santana, João Paulo Gomes, Waldinei Alves Arantes, Lucrécia Gontijo de Almeida Corrêa, Sílvia Madureira, participaram de uma reunião no bar do Sr. Geraldo, no Bairro Sidil, onde houve um acordo para que todos narrassem a mesma história. Segundo o vereador, eles combinaram narrativas de que pagaram a ele em espécie, e  em frente a Câmara de Divinópolis.

A exceção, na forma de pagamento ao vereador Rodrigo Kaboja, é do empresário Nicácio Diegues Junior por ter ele dito que o suposto pagamento foi feito em sua empresa e na presença de alguns dos seus funcionários. Mas, os  funcionários não foram ouvidos e tão pouco consta que as imagens do local foram apreendidas.

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Já o empresário e coronel aposentado do CBBMG, Adriano Cunha, na oitiva disse que não pagou propina para o vereador e que aceitou o Acordo de Não Persecução proposto pelo MP, para não ter uma eterna dor de cabeça com a Justiça.

Com isso, o vereador afastado indaga “Primeira coisa, qual o risco que um vereador, se não fosse a narrativa, de pegar dez mil reais aqui? Você arrisca ser preso, preso em flagrante”, pontuou Kaboja. Os empresários, afirmam em depoimento, fazem parte de um mesmo grupo e não desejam estar em conflito com a justiça, por isso, ajustaram uma narrativa em comum e fizeram o Acordo de não persecução Penal para se afastarem dos problemas judiciais, detalhou Kaboja.

Fato é que, Kaboja bateu na tecla de que, as imagens que comprovariam o recebimento da propina narrada pelos empresários não está acostada na denúncia e nas investigações realizadas pelo MPMG. Assim, com a falta das imagens das câmeras de monitoramento da Câmara, deixa uma abertura no entendimento sobre a veracidade dos fatos narrados. Isto é, como será a comprovação do pagamento ao vereador se não há imagens comprovando. O vereador questiona por que o MP não solicitou  gravações para ver se o teor das falas são condizentes com a realidade. A ausência deixa uma lacuna, um vão entre a objetividade da investigação, pois há a falta da chamada materialidade, ou seja, provas concretas que comprovam as falas dos depoentes.

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