Vereador de Divinópolis, Print Junior, faz veementes criticas à atuação do MP no âmbito da Operação Gola Alva

Publicado por: Redação

O vereador Print Junior, em entrevista coletiva após depoimento à Comissão processante na manhã desta quinta-feira e mesmo durante as oitivas, fez severas criticas à atuação do Ministério Publico no âmbito da operação “Gola Alva”, avaliou que o órgão ministerial foi e está sendo incoerente e parcial nas investigações e mesmo nos depoimentos colhidos. Print questiona o fato de o MP ter ido inicialmente em sua residência e não ao posto de sua propriedade e solicitado as gravações da câmeras de circuito interno lá instaladas, assim como também não solicitou gravações das câmeras que ficam em frente a Câmara de Vereadores e com isso ter prova material das supostas propinas entregues tanto a ele quanto ao vereador Kaboja, em que quase todos os empresários, exceto Nicácio,  que as entregas de dinheiro ocorriam diante da Casa Legislativa. Outro questionamento de Print,  também feito pelo vereador Rodrigo Kaboja e que fez parte da oitiva do empresário e coronel aposentado do CBBMG, Paulo Adriano Cunha, isso além de ter sido pauta da colunista e advogada Adriana Ferreira, em um outro veiculo de comunicação, é que os  ‘Acordos de Não Persecução Penal (ANPP´s e os Acordos de Não Persecução Civil (ANPC´s) , que ela teve a oportunidade de ver, as condições foram todas impostas pelo ilustre Parquet. 

“Os ANPP’s e ANPC’s propostos na Comarca de Divinópolis/MG são da autoria do Ilustre Representante do Ministério Público da Defesa do Patrimônio Público, Marcelo Valadares Lopes Rocha Maciel, e todos que esta colunista teve a oportunidade de ver, as condições foram todas impostas pelo ilustre Parquet. É tipo “pegar ou largar”. Cabe frisar que esta colunista, atuando como advogada, já presenciou em audiência de instrução criminal, a pessoa que firmou acordo dizer “eu sei disso porque o senhor me falou”. Durante outra audiência criminal, o Ilustre Parquet saiu da sala e falou com um acusado que aguardava para ser ouvido que  tinha uma proposta de não persecução penal, na qual ele assumiria que errou e que não daria nada para ele, pois ele “queria pegar era essa menina”, referindo-se a uma servidora que está respondendo por crimes contra a administração pública. O acusado respondeu que não assumiria um erro que não cometeu e que não iria prejudicar a servidora, até porque não dormiria tranquilo se o fizesse, pois estaria cometendo injustiça demais. Salvo melhor juízo, o espírito da lei não é esse. Montesquieu se revirou no túmulo”, segundo coluna da advogada Adriana Ferreira.

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Outra pontuação critica do vereador Print Junior, é quanto ao conteúdo do seu telefone celular que foi apreendido no âmbito da Operação, segundo ele o Ministério Público ignorou toda as demais conversas que lá estão armazenadas e que podem colaborar para provar sua inocência, ao mesmo tempo em que compromete a atuação do prefeito Gleison Azevedo, entre outros agentes públicos. O parlamentar foi veementemente critico ao fato de que o MP “não viu ou não quis ver outras conversas, mas arrolou outro promotor que não fazia parte do contexto da investigação”.  Por essa razão ele não aceitou recuperar o seu telefone das mãos do Órgão Ministerial e pediu que fosse feito uma perícia no aparelho. Tão pouco aceitou o Acordo de Não Persecução Civil (ANPC).

O vereador falou sobre a aceitação de pronto de que o dinheiro passado para o assessor do Prefeito, Thales Duque era proveniente de serviços prestados. E que neste sentido não ocorreu nenhuma investigação. A versão dada pelo assessor foi aceita. “Pix para o assessor do prefeito, prestação de serviço. Pix para o posto, propina”.

O parlamentar estranhou também, que o Ministério Público, diante das supostas propinas pagas, segundo a denúncia formulada pelo prefeito por captação de áudios conseguidos por gravação clandestina, não tenha pedido a anulação da aprovação dos projetos que foram os geradores dos tais supostos pagamentos.

Ao final, sobre a atuação do Parquet, Print Junior lamentou: “O Ministério Público me prejudicou pessoalmente”, e concluiu dizendo que considerava a ação como “Operação Conversa Fiada”

 

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