Por Gra Castro: Se você pudesse viajar para um universo literário, pra onde iria?

Publicado por: Redação

Eu adoraria conhecer Green Gables, em Avonlea, ambientado no fim do século XIX, o universo literário de Anne, a menininha sonhadora, espirituosa e tagarela, criada pela autora Lucy Maud Montgomery em 1908 e adaptada para as telas com a série “Anne With an E” (Anne com E), produzida pela Netflix.

Oito livros contam a história da órfã ruiva e sardenta, dos 8 aos 53 anos, que foi adotada pelos irmãos Marilla e Mattew Cuthber. Idosos e solteiros, os irmãos pretendiam adotar um menino para ajudar nos afazeres da fazenda, mas, por um erro do orfanato, Anne foi enviada. A sintonia de Anne com Mattew é imediata e a menina encontra nele seu primeiro amigo. Com o passar do tempo, a garota espevitada consegue amolecer o coração da rabugenta Marilla e transforma a vida de todos em Avonlea.

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A paisagem bucólica da província canadense, com as praias de areia branca e grandes desfiladeiros “dá muito escopo para a imaginação”. Dá vontade de se aventurar junto com Anne pelo lago de águas cintilantes, os moinhos de vento, a floresta encantada e tantos outros lugares fantásticos. A narrativa é enriquecida pelo olhar doce de Anne que descreve a beleza da paisagem inspiradora que compõe Green Gables.

Cada livro conta a história de Anne numa fase de sua vida: sua chegada à Green Gables, a escola, a faculdade, a mudança de cidade, o primeiro amor, o casamento e a nova família na casa dos sonhos. À frente do seu tempo e dona de uma personalidade forte, Anne não consegue se calar num tempo em que garotas não deveriam falar nem emitir opiniões. A menina luta para se adaptar aos costumes do local, às tradições e preconceitos enraizados, mas, com seu carisma e encontrando refúgio em suas fantasias, acaba fazendo a vida de todos mais leve e divertida!

Uma história cativante sobre amor, família, amizade e lealdade. Anne nos ensina a nunca desistir e nunca deixar de sonhar.

“— Que dia esplêndido! — exclamou Anne, respirando bem fundo. — Não é bom simplesmente estar vivo em um dia como este?”.

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