Aglomeração no transporte público é alvo de críticas dos vereadores, que exigem atitudes rigorosas da Prefeitura

Publicado por: Redação

Desde o início da pandemia, a recomendação de distanciamento social como forma de prevenção à Covid-19 é unânime entre os especialistas em saúde, mas está longe de acontecer de forma ideal no transporte público em Divinópolis. Passageiros que precisam se deslocar diariamente relatam lotações acima do indicado e longas esperas nos pontos de ônibus da cidade.

Quem precisa enfrentar o deslocamento diário para trabalhar vem reclamando do número ainda reduzido no transporte público, anunciado pela Transoeste. E, este foi o principal assunto abordado pelos vereadores em reunião ordinária desta terça-feira (16), apontando diversas falhas da empresa e falta de fiscalização por parte da Prefeitura.

Continua depois da publicidade

Desde o surgimento dos primeiros casos de Covid-19 no município, em março de 2020, a Secretaria de Trânsito e Transporte (Settrans), coordenada à época pelo secretário Tenente Marcelo, e agora sob responsabilidade do titular Lucas Estevam, foi e voltou em decisões quanto a reduções e aumento nas frotas, além também de alterações em horários e itinerários.

Com essa conduta, o vereador Roger Viegas (Republicanos) criticou o prefeito Gleidson Azevedo (PSC). O parlamentar cobrou uma postura dura em relação à Transoeste à altura das críticas ao consórcio feitas pelo prefeito durante campanha. “Aqui eu cobro o prefeito. Nós estamos fartos de vídeos. Não é gravar e postar um em que cobra o dono e depois da reunião, cumprimentar e abraçar, como se nada tivesse acontecido. Isso o povo de Divinópolis não aceita mais. Essa empresa lucra milhões e não está nem aí para o povo.”, declarou.

Em defesa do irmão, o vereador Eduardo Azevedo (PSC) garantiu que o problema é herança de gestões passadas e que o prefeito teria que esperar o contrato com a empresa finalizar. “Esse problema vem de anos. De gestões passadas. A Transoeste é uma vergonha. Ela e a Copasa são os dois maiores tormentos de Divinópolis. Infelizmente o contrato dessa empresa vai até 2027. Mas nós vamos cobrar para que ela cumpra a rigor todo o combinado, se não tomaremos outras providências”, revelou.

De acordo com a Lei Orgânica Municipal, resoluções da Casa Legislativa e o próprio contrato assinado entre Executivo e Transoeste, a cidade não pode romper unilateralmente o compromisso com a empresa sem antes promover um novo edital. Esta proposta ainda não foi apresentada pela nova gestão.

Vereadoras presenciam superlotação dos ônibus

Na última semana, as vereadoras Ana Paula do Quintino (PSC) e Lohanna França (Cidadania) saíram às ruas e pegaram conduções de bairro a bairro em alguns pontos de Divinópolis. Nos trajetos, as parlamentares constataram e registraram em vídeo a superlotação dos veículos e ficaram abismadas com as condições em que usuários e trabalhadores estão submetidas, principalmente diante a pandemia.

“É um ninho de Covid isso aqui. Daqui a pouco esse povo vai bater na UPA. E não tem leito. Mas nós estamos indo agora ao Ministério Público protocolar um pedido para que essa situação seja resolvida.

Entre no grupo do Whatsapp do Divinews e fique por dentro de tudo o que acontece em Divinópolis e região

comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Estamos felizes por você ter escolhido deixar um comentário. Lembre-se de que os comentários são moderados de acordo com nossa política de privacidade.

  1. kiko disse:

    antes das eleiçao, todos crtica a trancid, depois que ganha fica caladinhos ,parabéns aos que luta contra,

  2. Anônimo disse:

    Divinews
    Vocês sabiam que o Cresst da prefeitura está de férias coletivas?
    Porém todos que trabalham lá receberam a vacina.

    Para que férias então?
    Verifica ai

  3. JUSTO VERÍSSIMO disse:

    na campanha falaram que iriam retirar a trancid da cidade.
    estão tirando os ônibus de circulação.
    os eleitores entenderam ao contrário.
    e vamo que vamo.

  4. anonimo disse:

    Pra fazer acontecer so se o Marquinho Clementino tivesse ganho+

  5. anonimo disse:

    Pra tomar medidas certas seria necessaria experiencia e ai so com Marquinho Clementino que infeslismente nao foi eleito

  6. Humberto Pozzolini disse:

    O problema é que quem tem o pode de resolver parece estar inseguro de tomar decisões. Errar não tem problema. Errou conserta. O primeiro erro é mais barato. Permanecer no erro sai caro!

  7. Jupira disse:

    Faz nada
    Estamos sem rumo sem destino
    Sem chão

Continua depois da publicidade