Vacina covid-19 em crianças: Projeto do senador Cleitinho Azevedo atenta contra a saúde pública

Essa criança morreu de covid-19; não foi vacinada

Publicado por: Redação

O senador mineiro cristão, patriota e negacionista, Cleitinho Azevedo, em sua ânsia de lacrar na Internet e se fazer conhecido nacionalmente com vídeo viralizado ser foco da grande mídia nacional, propõe projeto estapafúrdio contra vacinação. Creiam que objetivo dele é tão somente uma ação de pré-campanha eleitoral para se viabilizar pré-candidato ao Governo de Minas, em um Estado com forte viés político à direita. Isso é só estratégia, que ele adotará até 2026, preocupado apenas com ele e não com o coletivo. 

O fato é que Cleitinho está indo longe demais, e desta vez colocando em risco as vidas das crianças, ao tentar acenar para os pais extremistas que não vacinem seus filhos, que a autoridade são deles e não do estado.

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Mas não é bem assim. Pois o direito individual não pode se sobrepor ao coletivo, principalmente em questão de saúde. Além de existir o Estatuto da Criança e Adolescente que as protege contra os pais com desvio de conduta com seus filhos.

Enfim, Cleitinho é uma das maiores aberrações políticas que surgiram nos últimos anos, em consequência da internet, das redes sociais.

Matéria publicada pela BBC Brasil

‘Meu filho poderia ter sobrevivido se tivesse sido testado’: a tragédia das crianças mortas por Covid no Brasil

A pandemia de Covid-19 vitimou também os pequenos no Brasil: mais de 2 mil crianças com menos de nove anos já morreram devido ao novo coronavírus, das quais 1,3 mil bebês.

Essas mortes, apesar de raras, são resultado de uma combinação de baixa testagem, falta de diagnóstico adequado e más condições socioeconômicas, dizem especialistas e médicos ouvidos pela BBC.

O filho da professora cearense Jessika Ricarte, Lucas, de um ano, foi uma das vítimas do coronavírus

Lucas foi uma criança muito esperada. Chegou após dois anos de tentativas e tratamentos de fertilidade malsucedidos. Jessika e seu marido, Israel, quase desistiram de ter uma família. Então, ela engravidou.

“O nome Lucas quer dizer ‘iluminado’. E ele foi uma luz em nossa vida. Lucas mostrou que a felicidade era muito maior do que imaginávamos”, diz ela à BBC News Brasil.

Jessika primeiro suspeitou que algo estava errado quando Lucas, que nunca teve problemas para se alimentar, perdeu o apetite.

A princípio, pensou que seu filho estava tendo problemas de dentição. A madrinha de Lucas, uma enfermeira, sugeriu que o menino poderia estar com a garganta inflamada.

Mas depois que Lucas desenvolveu febre, fadiga e dificuldade para respirar, Jessika o levou ao hospital e pediu que seu filho fosse submetido a um teste de Covid.

“O médico colocou um oxímetro nele. Os níveis de oxigenação de Lucas estavam em 86%. Agora sei que isso não é normal”, diz Jessika.

Mas Lucas não estava com febre, e o médico disse: “Minha querida, não se preocupe. Não há necessidade de fazer o teste de Covid. Provavelmente é apenas uma pequena dor de garganta.”

Ele explicou a Jessika que a Covid-19 era rara em crianças, deu alguns antibióticos ao menino e mandou mãe e filho de volta para casa. Jessika suspeitou do diagnóstico, mas não havia outra opção para testar Lucas na época.

Jessika diz que alguns dos sintomas desapareceram no fim do curso de antibióticos de 10 dias, mas o cansaço permaneceu – assim como suas preocupações com o coronavírus.

“Mandei vários vídeos para a madrinha dele, meus pais, minha sogra, e todos falaram que eu estava exagerando, que deveria parar de assistir ao noticiário, que estava me deixando paranóica. Mas eu sabia que meu filho estava diferente, que ele não estava respirando normalmente”, lembra.

Era maio de 2020 e a epidemia de coronavírus se alastrava pelo Brasil. Duas pessoas já haviam morrido em sua cidade, Tamboril, no Ceará. “Todo mundo se conhece aqui. A cidade estava em choque.”

O marido de Jessika, Israel, temia que outra visita ao hospital aumentasse o risco de ela e Lucas serem infectados com o vírus.

Mas as semanas se passaram e Lucas foi ficando cada vez mais sonolento. Em 3 de junho, Lucas vomitou várias vezes depois de almoçar, e Jessika sabia que precisava agir.

Eles voltaram para o hospital local, onde o médico testou Lucas para Covid, para descartar a possibilidade da doença.

A madrinha de Lucas, que trabalhava lá, deu ao casal a notícia de que o resultado do exame foi positivo.

“Na época, o hospital não tinha nem ressuscitador”, conta Jessika.

Lucas foi transferido para uma unidade de terapia intensiva pediátrica em Sobral, a mais de duas horas de distância, onde foi diagnosticado uma doença chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM).

A SIM é uma resposta imunológica extrema ao vírus, que pode causar inflamação de órgãos vitais.

Especialistas dizem que a síndrome, que afeta crianças em até seis semanas após a infecção pelo coronavírus, é rara, mas Fátima Marinho, médica epidemiologista e especialista sênior da consultoria Vital Strategies, afirma que, durante a pandemia, os casos de SIM aumentaram, embora não sejam responsáveis por todas as mortes.

Quando Lucas foi intubado, Jessika não teve permissão para ficar no mesmo quarto. Ela ligou para a cunhada para tentar se distrair.

“Ainda podíamos ouvir o barulho da máquina, o apito, até que a máquina parou e emitiu aquele apito constante. E sabemos que isso acontece quando a pessoa morre. Depois de alguns minutos, a máquina voltou a funcionar e eu comecei a chorar. “

Os médicos disseram a ela que Lucas havia sofrido uma parada cardíaca, mas eles conseguiram reanimá-lo.

A médica pediatra Manuela Monte, que cuidou de Lucas por mais de um mês na UTI de Sobral, disse que ficou surpresa com a gravidade do estado do menino, pois ele não apresentava fatores de risco.

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comentários

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  1. JORGE disse:

    ESSE SENADOR ENTROU NA POLITICA NACIONAL, PRA FAZER SÓ MERDA, PORCARIAS E GANHAR DINHEIRO DO POVO, TEM QUE INVESTIGAR AS DESPESAS DELE E DOS IRMÃO NESTA LEGISLATURA, TÃO VIVENDO COMO REI.

  2. Leonardo disse:

    Parabéns meu senador! Esses analfabetos petistas, pão com mortadela, ja estão na 5a dose e andando de máscaras nas ruas! Falar o que desses BOCAIS! KKKKKKKKKKKKK

  3. Alexandre disse:

    O bobo da corte em ação.
    É de admirar ser representante de um Estado o qual tem história na política nacional.

  4. Antônio disse:

    É impressionante o amadorismo e o descaramento. Deve ser o próprio Galileu e sua gangue que estão por trás desse lixo amador, com fotos mal editadas, distorcidas, texto esdrúxulo, argumento infantil, cheio de mentiras e distorções da realidade.
    Só gente sem cérebro acreditaria nesse lixo.

  5. Rogerio de Faria disse:

    Não sei quem tem mais distúrbio cognitivo, se é o político eleito ou os seus eleitores.

  6. Ja disse:

    Um projeto desse só podia vir da brilhante mente dessa besta

  7. Cláudio disse:

    Como pessoa não posso opinar porque não conheço. Mas como político é um inútil

  8. Marcos Valença disse:

    Está indo contra uma lei Governamental. Ou é burro ou então é genocida.

  9. Francisco disse:

    Um pouco tardio, mas parece que ele está imitando o EX presidente INELEGÍVEL ao negar que a vacina contra a COVID é essencial para salvar a vida das pessoas independente da idade…..

  10. Gustavo disse:

    Já estou começando a achar que realmente esses três molequinhos são psicopatas mesmo, pior ainda é que a maioria das pessoas acreditam no que eles lançam na rede social e levam para seus familiares essas calúnias e ficam debatendo se realmente esses “políticos” tem razão. O dia que o Divinópolitano e ou a sociedade brasileira acordar para a realidade
    desses doentes psicopatas, as coisas no contexto GERAL vai melhorar e muito para nosso país……..

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