Urgente: PF prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco; ex-chefe da Policia Civil, conselheiro do TCRJ e deputado federal

Publicado por: Redação

Uma operação conjunta da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018 – Foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio – Além das três prisões, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado. Os agentes apreenderam documentos e levaram eletrônicos para perícia. 

Embora na delação de Ronnie Lessa ele diz que a motivação foi a interferência da vereadora em questões da exploração imobiliária pelas milicias do Rio de Janeiro. A família, já na manhã deste domingo, a mãe de Marielle e a irmã, a ministra Anielle Franco, em entrevista ao plantão da Globo News, afirmam não acreditarem que a motivação tenha sido o que Ronnie citou. Por que o assunto não era uma das pautas prioritárias da ex-vereadora. Elas levantam suspeitas de que por trás dos mandantes possam existir pedidos e que a verdadeira motivação seja política.

Continua depois da publicidade

A família relatou ainda, a surpresa do envolvimento do ex-chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, e que Marielle depositava nele total confiança e todos jamais imaginavam que ele seria um dos  mandantes do assassinato, isso pela proximidade que havia entre ambos.

A Policia Federal já apreendeu os celulares de todos e está mirando agora os que tentaram atrapalhar as investigações ao longo dos anos. Por que vários chefes da Policia Civil do Rio foram afastados. A análise é que à medida de que eles chegavam perto dos autores, eles eram substituídos. Foram cinco chefes substituídos em cinco  anos.

Motivação para o crime

O ex-policial Ronnie Lessa, detalhou em seu relato à Polícia Federal como a vereadora entrou em choque com pessoas que defendiam a expansão de terrenos que abastecem um grupo ligado a milícia do Rio. Fator que ocasionou a contratação de Lessa para a execução.

A especulação imobiliária se tornou um dos principais pilares financeiros do crime organizado na cidade. De acordo com a prefeitura do Rio, em mais de 1,3 mil edificações irregulares associadas a grupos milicianos foram demolidas e estima-se que o prejuízo para as organizações foi de R$ 646 milhões.

Em janeiro, o jornal O Globo publicou a reportagem que apontava uma possível causa para o assassinato da vereadora. Lessa informou que o mandante do crime buscava regularizar uma área para utilizá-la para especulação imobiliária, mas Marielle defendia que a ocupação do terro fosse destinada a pessoas de baixa renda. A área seria um terreno em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

Entre no grupo do Whatsapp do Divinews e fique por dentro de tudo o que acontece em Divinópolis e região

comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Estamos felizes por você ter escolhido deixar um comentário. Lembre-se de que os comentários são moderados de acordo com nossa política de privacidade.

Continua depois da publicidade