O que acontece quando um famoso e renomado escritor decide largar a vida de fama e se isolar? O que há por trás desse mistério? — Um famoso autor decide parar de escrever e viver refugiado numa ilha. Um fã e aspirante a escritor não se conforma e vai em busca da verdade por trás da reclusão do seu grande ídolo. Uma jornalista curiosa investiga a vida de isolamento do autor, que pode ter relação com seu passado. Um encontro explosivo que resulta em um assassinato, vários suspeitos e uma mentira esquecida há anos vem à tona.
Ao abandonar os holofotes depois de lançar 3 romances que se tornaram best seller, Nathan Fawles compra uma mansão na ilha fictícia de Beaumon. Depois de 20 anos sem publicar nem mais uma linha, o autor recebe a visita indesejada do jovem Raphael, que pede para o célebre autor avaliar seu manuscrito. O jovem é um grande fã de Nathan e quer dicas sobre o livro que pretende lançar, mas, sobretudo, o aspirante a escritor busca entender o que fez um bem sucedido e respeitado escritor abandonar a escrita de forma tão abrupta.
Na mesma semana em que Raphael chega à ilha em busca de respostas, a jornalista Mathilde Monney também desembarca e começa uma investigação acerca do passado de Nathan Fawler e a relação com sua família. Em meio a mentiras escondidas e mistérios revelados, o corpo de uma mulher é encontrado na praia. Histórias até então desconectadas se mostram entrelaçadas e um segredo que ficou escondido por 20 anos é revelado.
Um livro curto, de pouco mais de 200 páginas, que pode ser lido num final de semana, uma excelente pedida para te tirar de uma ressaca literária. Com uma escrita fluida e inteligente, trazendo referências de guerras e contextualização histórica, o autor francês, Guillaume Musso nos apresenta um thriller super envolvente cheio de reviravoltas.
“Vale a pena ser escritor porque, por um momento, nos tornamos Deus.” página 101
“– Foi um erro parar de escrever – ele retomou, como se tivesse acabado de ter uma súbita revelação. – A escrita estrutura a vida e as ideias, ela organiza o caos da existência.” página 129
