Vladimir Azevedo, ex-prefeito de Divinópolis, segundo informações do site do Ministério Público, tem onze inquéritos ainda em andamento na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, além de uma ação ajuizada no dia 23 de maio/2017 para apurar a pratica de nepotismo cruzado entre agentes políticos do Executivo e Legislativo – Um dos Inquérito, é para apurar a possível prática de improbidade administrativa na abertura de um crédito no valor de R$ 22 milhões.
Um segundo Inquérito é para apurar possível superfaturamento, morosidade e irregularidade na construção da nova sede da Prefeitura de Divinópolis, o Centro Administrativo
O terceiro Inquérito tem como objetivo verificar eventual inobservância dos princípios constitucionais, em consequência do decreto 10.851 assinado por Vladimir, adotando uma medida, no mínimo inusitada, que no final do seu primeiro mandato, em 2012, fechou as portas da Prefeitura durante oito dias, toda sexta-feira, emendando com feriados, até o dia 31 de dezembro para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal
Já o quarto inquérito foi para apurar possíveis irregularidades existentes no Município de Divinópolis em relação a liberação de projetos e obras irregulares em troca de benefício financeiro
Em abril de 2015 foi instaurado o quinto inquérito com o propósito de verificar os gastos da Prefeitura com publicidade
O nepotismo também entrou na agenda de investigações do MP. Em maio de 2016 foi requerida diligência para verificar possível prática de nepotismo em relação a Geórgia Araújo Chaves, e Liliane Rios Guimarães, envolvendo Simonides Quadros, Rodrigo Kaboja e o prefeito
O sétimo Inquérito é para apurar se o Poder Executivo, diante de seu Poder Disciplinar, procedeu à responsabilização administrativa de Cleber Aguiar Evangelista e Alexandre Lacerda Guimarães, em função do possível cometimento de infrações funcionais (Caso do PAC)
Um outro Inquérito instaurado, é para apurar supostas irregularidades na contratação de serviços de consultoria.
Um dos mais polêmicos inquéritos foi instaurado ainda em dezembro de 2013, para verificar a possível ilegalidade na concessão de descontos da taxa de esgotamento sanitário para possíveis leitores, que não estavam previstos no orçamento anual do município e tão pouco no contrato de concessão do serviço público. Em setembro de 2016 ainda estava em andamento e com diligência requerida.
O penúltimo Inquérito Civil instaurado, ou seja, o 10º é para apurar possível desvio de material para calçamento de ruas. Em consequência de uma denúncia do jornalista Itamar de Oliveira, que na ocasião passou a atuar como empreiteiro de calçamento. Ele morreu poucos meses após ter feito a denúncia no MP.
O último, e também polêmico inquérito da lista do Ministério Público, envolvendo o ex-prefeito, Vladimir Azevedo, é o que envolve o contrato celebrado entra o Município de Divinópolis e a Copasa. Com data de 22 de maio de 2012. Atualmente, segundo o site do MP aponta que em 9 de junho de 2017 foi requerida uma diligência.
E o que isso significa? Nada.