Na coletiva de imprensa concedida nesta última segunda-feira (16), na sede do MP, sobre a denúncia oferecida contra dois vereadores da Câmara de Divinópolis, o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Marcelo Valadares Lopes Rocha Maciel, após falar sobre o desfecho das investigações no âmbito da Operação ‘Gola Alva’, com o afastamento de Kaboja e Print Junior, por corrupção na proposição de projetos de Lei em mudança de zoneamento urbano, e ainda que existem indícios da participação de outros vereadores que não foram suficientemente robustos para permitir o ajuizamento de uma ação penal – O promotor, quando perguntado por jornalistas presentes, sobre áudios vazados, de Gleidson Azevedo, em que ele deixa recado para o empresário Nicácio, além de questionamentos sobre o papel de Thales Duque, assessor do prefeito, Marcelo Valadares diz que a Promotoria de Justiça não investiga criminalmente o prefeito, por ele ter foro privilegiado, e que as denúncias foram encaminhas à Procuradoria-Geral de Justiça.
O promotor Marcelo Valadares, quanto aos fatos envolvendo o prefeito, que foi pauta de uma das perguntas dos jornalistas, disse que, ” o MP só investigou os fatos relativos ao zoneamento urbano. Em relação a outros fatos, não posso dizer. Tudo que chegou ao MP, que não cabia a gente investigar foi encaminhado para a Procuradoria-Geral. Contudo, analisando os fatos, que foram objetos da denuncia da semana passada, não há participação do prefeito naqueles fatos”.
Quanto as suspeitas que pairavam contra o assessor do prefeito, Thales Duque, de que ele recebia pix oriundos de negociações de propinas com os empresários, o promotor afastou a denúncia: “confirmou-se que ele recebeu um pix que teve o comentário que seria algo ilícito, mas também se esclareceu que foi simplesmente um pagamento por um serviço que ele prestou”.