IBRAPP emite Nota de Repúdio por ‘tentativa de desestabilização do trabalho’ na UPA Divinópolis

Publicado por: Redação

O Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP), organização social contratado pela prefeitura de Divinópolis para administrar a UPA Padre Roberto, com valor de contrato de R$ 150 milhões, e recentemente aditivado, diante da grave crise de desassistência, potencializada pela sazonalidade da dengue e outras  respiratórias próprias das estações, outono/inverno. Por ter sofrido veementes críticas, a empresa decidiu emitir uma Nota Pública. De acordo com o IBRAPP estão tentando desestabilizar o trabalho na UP por meio de denúncias sem fundamento. Assim é iniciada a Nota, que segue, sob a alegação de que o que está ocorrendo, é em consequência de disputa política:  “Não se faz gestão ou política se aproveitando da dor alheia ou tentando criminalizar os serviços de saúde. É importante salientar que sempre prezamos”.

Veja a Nota

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Viemos por meio de nota pública repudiar qualquer tentativa de desestabilizar o trabalho na UPA por meio de denúncias sem fundamentos.

Todos os dias enfrentamos problema e desafios quando se trata de saúde. Na maioria das vezes o paciente sai curado. Infelizmente, as vezes nem sempre o melhor acontece, não conseguimos ter êxito.

Não se faz gestão ou política se aproveitando da dor alheia ou tentando criminalizar os serviços de saúde. É importante salientar que sempre prezamos
pela segurança dos pacientes e a correta checagem dos fatos antes de emitirmos uma opinião definitiva sobre qualquer assunto.

Lembramos a todos que estamos num período gravíssimo de dengue e que a UPA está superlotada de pacientes. É importante registrar que a transferência desses pacientes não depende da UPA ou do IBRAPP. Existe um sistema de regulação que diz se há ou não vagas disponíveis. Infelizmente, questões políticas da cidade não deveriam e não devem ser usadas para aumentar o sofrimento de famílias ou causar pânico nos profissionais de saúde. Não devemos atribuir culpa ao médico ou aos médicos (que exercem sua função regulada pela ética e as normas de medicina).

A médica responsável técnica da UPA (Dra. Ludmila Pizzigatti), está prestando todos os esclarecimentos ao IBRAPP e se mostrando disponível a ajudar. Dela, como todos as mais de 84 empresas médicas que atuam no hospital estão sendo cobrados para seguirem todos os protocolos bem como estamos checando se há ou não alguma irregularidade. Não existe nenhum tipo de proteção ou tratamento diferenciado a A, B ou C. Contudo, não podemos aceitar que os profissionais de saúde sejam atacados de forma desrespeitosa e sequer sem direito à defesa. Isso está comprometendo os serviços que a UPA deve prestar, e prejudicando os pacientes que lá estão.

Reiteramos nosso compromisso com a verdade, com a apuração e punição se constatada alguma irregularidade, bem como com a qualidade e segurança dos serviços prestados. Pedimos respeito aos médicos, aos profissionais de enfermagem e a todos que prestam serviços dentro da UPA. A todos fiquem livres para cobrar.

Nosso canal de denúncia: [email protected]. Estamos disponíveis para quaisquer esclarecimentos adicionais. Continuaremos primando por um trabalho ético, técnico e nos manteremos distantes do ambiente político para o bem dos pacientes.

 

 

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comentários

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  1. gil disse:

    É hora de união entre todos os segmentos da sociedade. E é hora os meios de comunicação pararem com sensacionalismo e passarem a buscar a apuração dos fatos antes de publicarem informações deturpadas, o que normal por aqui. Chega de oba oba e ti ti ti. As UPAs, em quase todas as cidades, estão trabalhando muito do acima dos seus limites e não é criticando e publicando matérias sensacionalistas que a situação vai se resolver. Tudo tem limite. Ruim com a UPA pior sem ela. Lembrando que a rede privada também está comprometida.

  2. Ângelo disse:

    IBRAPP está para a saúde assim como o prefeito está para a cidade. São equivalentes. Nunca deveriam estar onde estão.

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