Ainda em seu mandato como vereadora, em 2021, a agora deputada estadual Lohanna França, se pronunciou contrária a que os recursos da Mineradora Vale, provenientes da tragédia de Brumadinho fossem utilizado única e exclusivamente no asfaltamento e recuperação de vias públicas, como determinou o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, e que nenhum recurso fosse direcionado para a saúde. A veemente posição de Lohanna em defesa de que os recursos fossem, parte deles, destinado para a saúde, ao invés de “carçamento”, lhe custou uma vingança de Gleidson que passou a não atender seus requerimentos, e o deputado, irmão de Gleidson, Eduardo Azevedo, passasse a lhe fazer ferrenha oposição.
A preocupação de Lohanna incluiu, entre outras, a falta de transparência na alocação desses recursos, a ausência de medidas eficazes para melhorar a infraestrutura e os serviços de saúde na cidade, bem como a escassez de medicamentos e equipamentos essenciais nos hospitais. Além disso, denúncias sobre a má gestão das unidades de saúde e a falta de políticas de prevenção e promoção da saúde também foram feitas pela parlamentar.
Em outubro de 2022, Lohanna mais uma vez destacou a falta de priorização dos recursos provenientes da VALE para a saúde pública. Ela solicitou que parte desses recursos fosse destinada à melhoria dos serviços de saúde, porém suas preocupações foram ignoradas pela resposta evasiva do prefeito, que afirmou ter total autonomia sobre o destino desses recursos.
Ao assumir como Deputada, Lohanna realizou uma Audiência Pública no primeiro semestre de 2023 para discutir a situação precária da gestão de saúde municipal, que até aquele momento não havia elaborado um Plano Municipal de Saúde.
Essa situação é ainda mais alarmante considerando que, por três anos consecutivos, as contas da saúde foram reprovadas pelo Conselho Municipal, demonstrando uma grave falha na gestão financeira e administrativa.
Em suas declarações, Lohanna lamenta que a crise na saúde pública de Divinópolis poderia ter sido evitada se suas denúncias tivessem sido levadas a sério desde o início. Ela enfatiza a importância de uma gestão transparente, responsável e comprometida com o bem-estar e a saúde da comunidade.
