Vanessa Bernardes, Irmã do assessor do senador Cleitinho Azevedo, é denunciada pela Policia Civil por crime de calúnia, difamação e perseguição a deputada estadual Lohanna França

Publicado por: Redação

Nesta quinta-feira (7), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito que apurou crimes contra a honra cometidos em desfavor de uma deputada estadual e de cinco vereadores da cidade de Divinópolis, no Centro-Oeste do estado. Segundo a notícia-crime apresentada pelas vítimas, as informações caluniosas e difamatórias foram veiculadas em um perfil nas redes sociais. A responsável pelo conteúdo de fofoca ‘Noticias e Babados’ , Vanessa Bernardes Lopes, de 37 anos, indiciada por calúnia, difamação, perseguição e violação do sigilo profissional, sempre foi fiel escudeira do clã Azevedo, desde quando, o agora senador Cleitinho Azevedo, se lançou como candidato a vereador em Divinópolis. A relação do parlamentar é tão próxima, que Angelito Rondinelli Pereira, irmão de Vanessa é assessor de gabinete do senador – O currículo de Vanessa demonstra uma extensa lista de serviços prestados, tanto para o senador, quanto para o deputado estadual Eduardo Azevedo e o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo. Enfim, para todo o clã. 

Os levantamentos da Policia Civil comprovaram que a influenciadora digital investigada usou a página para atentar contra a honra das vítimas. No caso da deputada, foram identificados ainda indícios de perseguição, com a divulgação de conteúdos que invadiram sua privacidade.

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Além disso, a PCMG apurou que a suspeita criou o perfil em 14 de março de 2023, utilizando o próprio e-mail e a linha telefônica do marido. Para acessar a rede social, a investigada conectou-se a uma rede de internet vinculada à Prefeitura Municipal, órgão onde prestava serviço à época dos fatos.

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito policial, Weslley Castro, a investigação não teve como objetivo apurar a participação do Executivo Municipal ou de seus agentes políticos nos crimes. “Durante os levantamentos, não surgiram quaisquer elementos informativos que indicassem eventual ato ilícito por parte deles, mas exclusivamente da investigada, que, inclusive, já havia sido demitida quando os ataques foram publicados”, informou Castro.

Indiciamento

O inquérito foi relatado e encaminhado à Justiça com o indiciamento da criadora do perfil pelos crimes de calúnia e difamação, por cinco vezes, com causa de aumento de pena pelo uso de redes sociais, além de perseguição e violação de sigilo profissional, este último relacionado ao vazamento de informações sigilosas.

 

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