Cleitinho quer propor CPI no Senado em defesa do irmão, prefeito de Divinópolis; acusa deputados do PT de participarem de desvios de recursos da Lei Paulo Gustavo

Publicado por: Redação

O senador da República por Minas Gerais, natural de Divinópolis, Cleitinho Azevedo, quer pedir a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), no Senado ou quem sabe até mista, para investigar supostas irregularidades e vazamento de informações privilegiadas de dentro do Ministério da Cultura, na distribuição de recursos da Lei Paulo Gustavo. A motivação do parlamentar foi por uma caso ocorrido em Divinópolis, cidade onde seu irmão é prefeito – Cleitinho acusou que, participam do esquema dois deputados do PT, um é  federal e o outro estadual, sem citar os nomes de nenhum deles.  

Na última terça-feira (23), a Policia Federal prendeu quatro indivíduos, sendo dois deles de Divinópolis, por exigirem participação nos recursos liberados para a Lei Paulo Gustavo, sob a alegação de que intermediaram a liberação, por meio de um acordo formalizado com Fernando Henrique, assessor de gabinete do irmão do senador, prefeito de Divinópolis.

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Em entrevista coletiva, Cleitinho representando o irmão prefeito, que estava de férias em uma praia, levantou suspeitas da participação de dois deputados do Partido dos Trabalhadores, um estadual e outro federal, sem falar o nome deles.

O senador, na coletiva de imprensa, ao lado da vice-prefeita, Janete Aparecida, e do próprio Fernando Henrique,  assessor especial do irmão dele, prefeito de Divinópolis, levantou a suspeita contra o PT.  Isso por que,  os dois parlamentares do partido enviaram um oficio para a Prefeitura avisando que os recursos iriam sair. “Tem dois deputados, um estadual e um federal, do PT que mandou oficio falando desse recurso que vai cair”.

Ainda durante a coletiva, Cleitinho se perdeu na defesa, ao não falar de datas: “saiu uma noticia ontem a noite aqui, querendo interpretar que nós estava fazendo coisa errada”. Referindo-se única e exclusivamente a ida da Policia Federal ao Centro Administrativo no dia do acontecimento. E seguiu: “Quando aconteceu,  o Fernando Henrique e meu irmão, me ligou, perguntando o que a gente faz?”. No que o Cleitinho respondeu: “Vai na Policia Federal”. Fica claro, pela resposta do Cleitinho, que o contato com a PF foi feito naquele momento, naquele dia, e não em data anterior.

O senador seguiu com sua dúbia fala, por não ter conhecimento mesmo dos fatos, ou por estar mentindo deliberadamente: “Eu fui atrás do Dr. Daniel encontrar com ele lá em Belo Horizonte em com o superintendente da Policia Federal”. Ocorre que, por meio de uma publicação em seu perfil no whatsapp, não foi nesta data, que ele teve esse encontro na superintendência da PF, aconteceu há meses em um ato de cordialidade da Instituição em receber o pedido de um senador.

Porém, para demonstrar uma certa influência e rompante, de que toda família é certinha, trouxe o encontro do passado para o presente. Isso por que, segundo fonte de informação do Divinews, tanto no dia do acontecimento, quando no dia anterior,  o delegado Daniel não estava em Belo Horizonte, e sim em Divinópolis.

O senador confessa ainda que a prisão dos envolvidos foi toda armada, da administração com a Policia Federal, e ainda que teria solicitado a presença do delegado federal na entrevista, porém, recebeu a resposta da autoridade policial que institucionalmente não poderia comparecer. Diante disso, sugeriu que a imprensa solicitasse uma coletiva com o delegado.

Ainda na coletiva, o senador elucubrou que por ser oposição declarada ao Governo Federal, ao Lula, como os recursos do Ministério da Cultura, para a  Lei Paulo Gustavo, não é suficiente para atender todos os municípios, entende que o Governo atenderia somente os municípios que são da base política de Lula: “Nós que não somos da base, fomos contemplados, e assim que caiu [o dinheiro] começou as ameaças. Já se ouvia falar que isso acontecia no Brasil inteiro, mas agora eu presenciei”

O Divinews entrou em contato com a direção nacional, estadual e municipal do Partido dos Trabalhadores e aguarda o posicionamento da legenda sobre as sérias acusações do senador Cleitinho Azevedo.

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comentários

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  1. Giovanna Penna Eirada disse:

    O que mais me assusta nesse tipo de político é a feiura das coisas. O sujeito não possui a postura condizente com o cargo que ocupa, como evidenciado pela roupa que usa. Se estivesse sob o regime da CLT, já teria sido dispensado. Cada vez mais, parece que a depressão tem tomado conta do sujeito. Observe como essa coletiva se configura, com três pessoas sentadas parecendo sacos de batatas, assemelhando-se a uma roda de praça. É triste demais ver isso.

  2. Roni disse:

    Pode investigar pois tem coisa podre da família TAMO JUNTO

  3. Vera disse:

    Tô achando ele nervoso demais…Tá quase infartando… estranho…

  4. Carlo Pirfo disse:

    Acorda Divinópolis MG

  5. Frederico Soares disse:

    E o Circo Municipal de Divinópolis segue a todo vapor!

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