O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em resposta à representação da Polícia Federal com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), concedeu autorização para busca e apreensão, além da quebra de sigilo telefônico e telemático, direcionadas a dez investigados envolvidos em atos antidemocráticos. Entre os alvos está o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).
As investigações revelam indícios de que os envolvidos integravam o núcleo financiador e instigador de delitos antidemocráticos, cujo início remonta a novembro de 2022. Esses eventos teriam sido desencadeados logo após o segundo turno das eleições presidenciais, marcados por bloqueios de rodovias e a criação de acampamentos em frente a quartéis, exigindo um golpe militar.
O ministro Alexandre de Moraes, ao analisar as apurações da PF, constatou a conexão de Carlos Jordy com um dos investigados, apontado como um dos organizadores de atos antidemocráticos em Campos dos Goytacazes (RJ). Há indícios de que o parlamentar não apenas tinha conhecimento dessas ações, mas também as orientava.
Além disso, o deputado teria mantido contato telefônico com o líder político local enquanto este estava foragido em 17/01/2023. O ministro destacou a obrigação do agente público, no caso Carlos Jordy, de comunicar imediatamente às autoridades policiais o paradeiro do investigado.
Moraes enfatizou que os acontecimentos apontam para a possível existência de uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar as instituições republicanas. Essa organização se vale de uma rede virtual de apoiadores que, de forma sistemática, busca disseminar mensagens com o propósito final de minar a estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil.
Diante desse cenário, o ministro decretou a busca e apreensão domiciliar e pessoal de diversos itens, incluindo armas, munições, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos. Além disso, autorizou o acesso e a análise do conteúdo de dados, arquivos e mensagens eletrônicas presentes em equipamentos apreendidos ou em serviços de armazenamento em nuvem. Essas medidas visam aprofundar as investigações e garantir a preservação de provas relacionadas aos fatos em questão.
Com informações de STF
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