A divinopolitana Tatiana Reis está enfrentando uma batalha com o convênio de Saúde Hapvida NotreDame Intermédica. A mulher de 39 anos está aguardando desde setembro de 2023 a cirurgia bariátrica já autorizada pelo convênio, mas até hoje não saiu do papel. De acordo com o descrito no pedido, Tatiana sofre com obesidade mórbida, o que agrava outros problemas de saúde, na busca pela sua cirurgia, ela já realizou 8 reclamações formais desde o fim do ano passado, porém não obteve respostas para suas questões.
Em vídeo, Tatiana conta que vem há dois anos fazendo o acompanhamento para conseguir chegar até a aprovação para fazer o procedimento. Assim, com a aprovação tida em 14 de setembro, a empresa teria 21 dias para o agendamento da cirurgia, mas há quatro meses ela espera pela tão aguardada cirurgia, pontuou ao Divinews. Tatiana diz que o plano não presto o auxílio necessário para o agendamento, além de não cumprir com os prazos determinados na contratação.
Tatiana diz que a obesidade a prejudica diariamente, fazendo com que ela tenha problemas para se locomover, trabalhar, além de afetar em outros aspectos da sua vida. Com a cirurgia ela espera que tenha “melhoras nas realizações de tarefas, como no trabalho de faxineira, pois o seu joelho dói muito e dificulta muito o serviço. Além disso, a melhora na saúde também é importante, porque tenho pressão alta e diabetes”, explica.
De acordo com o Mapa da Obesidade, da Abeso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade, isto é, com um índice de massa corporal (IMC) acima de 30. No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019. Conforme os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2022 foram realizadas 74.738 procedimentos no país. Por meio dos planos de saúde, o número de cirurgias realizadas, conforme o levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi de 65.256 cirurgias no período. Assim, apresentando um crescimento de 22,9%, se comparado com 2019, um ano antes da pandemia, quando foram realizadas 53.087 cirurgias.
Em resposta ao Divinews nesta quinta-feira (18), o Hapvida NotreDame Intermédica pontua que “a empresa tem o compromisso de oferecer a melhor assistência e cuidado para os seus clientes e, esclareceu, que o procedimento em questão está autorizado e com data agendada ainda para o mês de janeiro. Reforça ainda que está em contato com a paciente para prestar as orientações e acolhimento necessários”, esclareceu o convênio em nota.
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