Prefeito de Divinópolis cria narrativa na tentativa de defesa antecipada de acusação em suposto caso de corrupção; em vídeo confessa que pede dinheiro a empresários

Publicado por: Redação

Gleidson Azevedo, no último sábado (08) ao lado do seu assessor de gabinete Talles Duque, seguindo a cartilha de marketing própria de toda família política, que ao ser ver acuada, sai da defesa e parte para o ataque, na tentativa de que se antecipando aos fatos se mostra inocente e corajosa. O prefeito  gravou um vídeo, inicialmente fazendo a defesa de Talles confessando que pede dinheiro sim, para os empresários, com a observação que seu pedido é todo direcionado para o bem de Divinópolis. Só que não é exatamente assim.

Porém, as falas tanto do prefeito, quanto do seu assessor é cifrada, enigmática e cheia de furos. Qualquer um ao analisá-la profundamente chegará a tal conclusão.

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O próprio Tales em sua fala enviesada no vídeo, dá uma versão totalmente sem nexo como uma admissibilidade de mea culpa “Se tiver alguma coisa meu nesse sentido (que sentido?)  foi quando eu saí da Prefeitura e estava na iniciativa privada (admissibilidade subliminar de culpa, pois o fato de ele estar na iniciativa privada não é salvo conduto de que fora do poder público pudesse pedir dinheiro para o bolso dele).

Em outra parte diz: “Ela falou alguma coisa, alguma proposta financeira pelo valor de um plano, alguma coisa assim” – (Qual o significado disso, ela quem? Que proposta financeira? Que valor de qual plano?), justificativa sem amarração, sem nexo.

Thales seguiu no seu teatro de quinta categoria contracenando com o prefeito: “Mas se tiver algum áudio solta” (é um desafio titubeante de quem está com medo que de fato exista)

O “Anjo Negro” assim o prefeito o adjetivou, finaliza dizendo que vai continuar pedindo, mas que não é para o seu bolso, mas para a população. Também não é bem assim. O Divinews obteve a informação não oficial e não confirmada, por meio de fonte, que Tales seria uma espécie de caixa de algumas ações espúrias e que supostamente em sua conta supostamente existem ou existiram valores advindo de tais ações.

Ainda de acordo com fontes de informações do Divinews, em um restaurante “Picanha”, no Bairro LP Pereira em que estavam presentes um empresário, o prefeito e seu assessor, a conversa não era nada republicana em direção ao projeto “Adote Um Bem Público”, de público, não tinha nada.

Já a introdução do vídeo, feita pelo prefeito, é de total escárnio e irresponsabilidade, ao começar irreverentemente, com um “sabadou”.

“Até o Tales meu chefe de gabinete, virou alvo de perseguição da oposição (O clã Azevedo tem a síndrome dos coitadinhos perseguidos) – Estão falando que vão soltar um áudio meu e do Tales pedindo dinheiro para empresários, que é dois mil reais, não sei o que….” ( O típico receio que faz com que ele se antecipe a possível denúncia e corajosamente fala sobre o assunto. Por que? Se é inocente. Inocente não fica se antecipando falando que é inocente.

E Gleidson segue: “Eu sempre pedi para os empresários, mesmo gente! Vou continuar pedindo. Sempre pedi para adotar, para reformar, para poder fazer “carçamento” (ironia), para pagar mão de obra”

(Novos detalhes em breve)

 

 

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