Na Sessão Extraordinária convocada pelo presidente da Câmara de Divinópolis, vereador Eduardo Print Junior, por pedido do Executivo vários projetos foram pautados e votados nesta última terça-feira (27), e entre eles estava o EM-005/2022 em que a Prefeitura aumentou os valores cobrados dos contribuintes referentes a taxa de lixo. Para minimizar os impactos para a população de baixa renda que possui imóveis pequenos, o vereador Ademir Silva (MDB) protocolou uma emenda que reduziria o valor para construções de até 50 metros quadrados, e também os de até 100 m2, que e se aprovada beneficiaria cerca de 30 mil famílias. A emenda não foi aprovada por causa dos votos dos vereadores Ana Paula do Quintino (PSC), Diego Espino (PSC), Edsom Sousa (Cidadania), o irmão do senador Cleitinho Azevedo, Eduardo Azevedo (PSC), Israel da Farmácia (PDT) e Wesley Jarbas (Patriotas). Enfim, o povo foi prejudicado com os votos da base do prefeito.
O vereador Ademir Silva apresentou a emenda CM-099/2022 que reduziria o valor cobrado para as residências de até 50 metros quadrados que pagaria a taxa diferenciada de apenas R$ 18 reais, enquanto as construções de 50 a 100 metros quadrados passariam a pagar R$ 46 reais. Ademir entendeu que desta forma sua emenda se aprovada seria uma questão de justiça social, já que tais proprietários com imóveis menores pagariam um valor menor na taxa de lixo, que no seu entendimento, consequentemente geram menos lixo que as grandes construções, baseado no poder aquisitivo.
O vereador diz que com a reprovação de sua emenda, 30 mil famílias deixaram de ser beneficiadas. Ademir criticou ainda a justificativa do relatório da prefeitura ao dizer que se sua emenda fosse aprovada o município deixaria de arrecadar R$ 1,2 milhão. “Só pensam no dinheiro que vai deixar de entrar e não na justiça social que seria feito. É preciso lembrar que em 2023 o orçamento de Divinópolis será de mais de R$ 1 bilhão”
O departamento jurídico da Câmara, por meio do procurador Bruno Gontijo, que de fato é quem analisa a maioria dos projetos da Câmara e os vereadores, quase que na totalidade só assinam e muitas vezes sequer conhecem profundamente o teor do que estão assinando. Exceto a vereadora Lohanna que é o jurídico do seu gabinete quem faz as análises dos projetos. O resumo é que Bruno deu pela constitucionalidade, recomentou a não aprovação pelo impacto financeiro. Contudo, foi apenas uma recomendação que não impediria que os vereadores não a acatassem.
A vereadora Ana Paula do Quintino, além de votar contra os interesses da população mais carente, os que tem pequenas construções, ainda foi sarcástica, solicitando que sua foto de ilustração da matéria fosse trocada, pois a que o Divinews tem usado, estava muito antiga, e que ela não tem medo de votar contrário a vontade da população, o seu voto é ela quem decide. “NÃO TENHO MEDO”, disse.
Já o vereador Hilton de Aguiar, não votou o projeto por que na hora da votação não se encontrava no plenário. Segundo ele teria saído para assinar pareceres da comissão que participa.
Vídeo da votação em upload (aguarde)
Demetrius Prefeito e fabiano tolentino vice vem ai pra fazer uma gestao competente
Até você Israel?
Antes da eleição não era este o seu discurso. Você dizia lutar pelos menos favorecidos .
Surpresa!!!!
Acredito que por se tratar de uma prestação de serviço e a empresa recebe x por ano. O valor teria que ser tatuado pelos imóveis e não sobrar dinheiro para a prefeitura. Alguém sabe quanto a prefeitura recebe e quanto ela paga pelo serviço. E já que estes vereadores não tem medo deveriam também olhar estas catas básicas. No mínimo estes beneficiados pela cota básica deveriam pagar a coleta de lixo.