Depois das várias mortes que ocorreram na UPA Divinópolis nos últimos dias, além de outros problemas assistenciais naquela unidade, que chegou ao seus nesta última sexta-feira, com o óbito de Thallya Beatriz, uma criança de apenas 4 anos, isso após a morte da digital influencer, no dia 21. O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, decidiu pedir “help” ao irmão Cleitinho Azevedo, e em uma reunião que ocorreu na sede prefeitura na tarde deste sábado (27), o senador ligou para o secretário de Estado de Saúde, Fabio Baccheretti que prometeu ao parlamentar enviar recursos, em caráter emergencial para que a Prefeitura consiga comprar vagas de leitos na rede particular hospitalar, entre outras ações do Governo Zema.
Segundo Gleidson, existem 12 crianças esperando para serem atendidas, porém, logo a seguir Janete o corrigiu dizendo que existem mais quatro que não são do município, ou seja, o número correto, são 16 crianças. O prefeito atribui apenas à sazonalidade dos problemas respiratórios e o pico da dengue como fatores do caos instalado na cidade. Porém segundo especialistas da área da saúde ouvidos pelo Divinews, a potencialização dos problemas ocorreu em consequência da falta de planejamento do ex-secretário Alan Rodrigo, e que não foram corrigidos a tempo pela atual secretária, Sheila Salvino. “Não se anteciparam aos problemas típicos da época e foram atropelados por eles”, afirmou o especialista.
Sheila Salvino, em sua fala disse o obvio, que a população bem sabe, que a UPA não é hospital, não é local de internação. Contudo, a partir do momento que a rede de hospitais da macrorregião oeste que atende o SUS, não consegue suprir a demanda, a única saída passa ser os hospitais particulares, como o Hospital São Judas Tadeu, o Hospital Santa Mônica e o Santa Lúcia. Contudo, a negociação feita, segundo a vice-prefeita Janete Aparecida em entrevista à TV Integração disse que, “apenas” foi enviado e-mails para todos os hospitais, com a proposta de pagamento pela tabela da Unimed.
(Vice-prefeita tentou resolver com os hospitais, mandou e-mail)
Segundo o mesmo especialista, seria claro que tais hospitais não aceitariam. Isso por que, convênio por convênio, eles ficam com os deles próprios, já que todos os três possuem saúde suplementar (planos de saúde). Não iriam deixar de atender sua rede de conveniados internos para passar a receber valor semelhante ao aceitar a tabela do convênio da Unimed. O profissional especialista na área avalia que se tivesse sido oferecido o valor da tabela de cada um dos hospitais, a chance de eles aceitarem seria maior. “Eles estão acostumados a receber tabela cheia quando os casos são judicializados”, afirmou
O profissional da saúde, foi além, questiona também o fato de que a Prefeitura ter autonomia para montar hospital de campanha, ou comprar vagas de leitos, sem que seja necessário qualquer tipo de autorização e mesmo repasse de recursos do estado ou no âmbito federal. E pergunta como está sendo executado o Orçamento de 2024, votado e aprovado na Câmara com o valor de mais de R$ 1,1 bilhão.
Fato é que, Baccheretti, ao senador Cleitinho, rapidamente deu encaminhamento para o problema do caos na saúde do município, além de prometer celeridade na resolução.
É um absurdo tamanho descaso desse prefeito com essa população, upa lotada, esperam acontecer uma tragédia como a morte da criança de 4 anos para pedir ajuda… E o pior que muitos aprovam essa gestão genocida!!
Então foi falta de planejamento da Secretaria de Saúde de Divinópolis, pois dinheiro tem , pelo que consta na matéria! Estranho não? Deixarem que morresse alguém e não terem tomado providências! Como a política municipal é hipócrita , meu Deus! Agora aparecem como ” salvadores” da UPA!
Deveria ter calçado a sandália da humildade desde o início de sua pifia administração