Exclusivo: Vereador Eduardo Print Junior recusa acordo proposto pelo MP de não persecução cível; ele quer provar inocência

Publicado por: Geraldo Passos

A assessoria jurídica advogada do vereador Eduardo Print Junior  explicou ao Divinews que o Ministério Público fez uma proposta de ‘não persecução cível’ ao seu cliente, o que foi prontamente recusada. Já que os termos da proposta é que o vereador assuma a culpa e não discuta mas o processo em qualquer instância, além de restituir o valor “supostamente” recebido por ele, e aceite a inelegibilidade por 8 anos – A defensora afirmou ainda que espera a a finalização das oitivas da Comissão Processante da Câmara de vereadores e o relatório final para então se manifestar, por enquanto só o fará dentro dos procedimentos.

A defensora de Print Junior explicou também  que, o seu cliente declinou em aceitar o acordo,  pelo entendimento de que, quando  o caso ao chegar no Supremo Tribunal Federal (STF), sua inocência possa ser comprovada, já que até então o que existe são testemunhos e não provas materiais.

Continua depois da publicidade

Print Junior, ao Divinews, em data pretérita afirmou que a sua acusação estão baseadas em questões políticas, por sua atuação de oposição ao governo, somada ao fato de que ele pudesse ser candidato ao prefeito de Divinópolis, desta forma as forças ocultas, como diz o vereador Edsom Sousa, o PI (Partido Invisível), agiu.

Advogados de um modo geral têm observado que “ultimamente os acordos de não persecução, que deveriam ser confeccionado à  duas mãos, com a participação dos defensores,  em sua formulação,  não está ocorrendo. São feitos unilateralmente,  restando a aceitação ou não”, afirmaram alguns advogados ao Divinews, sob a condição de anonimato. “Mas é fato que está ocorrendo desta forma”.

Print Junior foi denunciado no Ministério Público por suspeita de corrupção passiva, pelo recebimento de propina, ao atender empresários com pedidos de confecção e aprovação de projeto de mudanças de zoneamento urbano, denunciado que foi pelo prefeito Gleidson Azevedo no órgão ministerial após captar de forma irregular gravações clandestinas e sem o consentimento dos grampeados, em um ato de verdadeira arapongagem.

 

Entre no grupo do Whatsapp do Divinews e fique por dentro de tudo o que acontece em Divinópolis e região

comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Estamos felizes por você ter escolhido deixar um comentário. Lembre-se de que os comentários são moderados de acordo com nossa política de privacidade.

  1. Giovanna Penna Eirada disse:

    Desde do início eu falei que isso era manobra para tirar ele da concorrência ao cargo de prefeito, o clã não teria chance contra um político de carreira. Então a solução foi tentar sujar o cara de todo modo, e tão absurdo que o denunciante caiu no mato e não quis depor presencialmente.

Continua depois da publicidade