Após o anúncio feito sobre o déficit primário de R$ 230,5 bilhões, equivalente a 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao de 2023, empresários, players do mercado financeiro e parte da mídia levantaram diversos questionamentos e fizeram apontamentos super negativos sobre o resultado do primeiro ano do Governo Lula, como se refletisse somente a gestão do presidente, excluindo o desastre financeiro do ex-presidente Bolsonaro. Isso fez com que a presidente do PT, Gleisi Hoffman no X, ex-Twitter, questionasse a linha editorial dos jornalões paulistas e o “tal mercado”.
As constantes matérias negativas ao Governo Lula, que são publicadas nos grandes jornalões, principalmente os paulistas, que por vezes realizam contorcionismos editoriais para pinçar um fato negativo em pauta positiva, está conectada cm a insatisfação da distribuição do bolo publicitário do Governo Federal, que o grupo Globo, come sozinho mais da metade dele na casa de 50 milhões, só no primeiro semestre de 2023, e deixa o restante para os demais. por exemplo coube a Folha, “míseros” R$ 353 mil e ao Estadão 206 mil.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT, divulgou, nesta quarta-feira (30), uma breve observação posicionamento curioso e incoerente por parte dos que criticam o ocorrido. Segundo Hoffmann, os mesmo que criticam o deficit apresentado são aqueles que desejam que a exoneração de 17 setores da economia continue ocorrendo. Ela ainda faz uma crítica na dificuldade re realizar um olhar panorâmico acima das ações do governo Lula e o cruzamento com a situação a qual as contas públicas da União foram encontradas desde o último governo.
A deputada reforça como o manuseio das contas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo presidente foram essenciais para o país crescer. “Sobre investimento público para o país crescer, não dizem nada. Só falam em corte. Volto a repetir a meta com a qual devemos ter compromisso é a meta de crescimento econômico”, finalizou.
Comentário na íntegra de Gleisi Hoffmann:
É totalmente injusta e absurda a gritaria da mídia e do tal mercado com o resultado das contas públicas de 2023. Esquecem que Lula herdou uma tragédia fiscal de Bolsonaro e Paulo Guedes, que produziram um rombo de R$ 800 bilhões em quatro anos de desgoverno.
Jamais cumpriram a Lei do Teto de Gastos, que a mídia aplaudia tanto. Deram calote nos precatórios, tomaram receita dos Estados e fizeram outros trambiques.
A maior parte do déficit de 230 bi já estava contratada desde o governo passado, só pelo reflexo da irresponsabilidade deles.
Além disso, o Ministro Fernando Haddad pagou ano passado uma conta de R$ 92 bi, que havia sido roubo de milhares de cidadãos comuns e empresas, além de recompor receitas dos Estados.
O que esse pessoal queria? Mais calote? O mais impressionante é que eles criticam o déficit inevitável e contas transparentes, ao mesmo tempo que defendem a manutenção de privilégios fiscais para 17 setores, incluindo o de comunicação, que provocam tombo bilionário na Previdência.
Sobre investimento público para o país crescer, não dizem nada. Só falam em corte.
Volto a repetir a meta com a qual devemos ter compromisso é a meta de crescimento econômico.
Haddad explica o Déficit Primário
Em justificativa ao Jornal ‘Valor’, Haddad explicou que o número é fruto de calotes realizado na gestão anterior, assim, após a decisão do governo federal de quitar a dívida de precatórios e realizar a compensação das perdas dos estados com a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), sobre combustíveis durante a gestão de Bolsonaro, em 2022.
O ministro da Fazenda, afirmou que “Esse resultado é a expressão de uma decisão que o governo tomou de pagar o calote que foi dado, tanto em precatórios, quanto em governadores em relação ao ICMS sobre combustíveis”, afirmou. E completa dizendo, “Desses R$ 230 bilhões, praticamente a metade disso é pagamento de dívida do governo anterior, que poderia ser prorrogada para 2027, e nós achamos que não era justo com quem quer que fosse o presidente na ocasião”, detalhou o chefe da Fazenda.
Precatórios representam ordens de pagamento decorrentes de processos judiciais movidos contra municípios, estados e a União. Esses pagamentos foram represados devido a uma emenda constitucional aprovada durante o governo Bolsonaro. Assim, com a declaração de inconstitucionalidade da emenda dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Governo Lula foi autorizado a liberar até R$ 95 bilhões, valor estimado pelo Ministério da Fazenda, para quitar os precatórios atrasados. Em 2023, a meta estabelecida pela lei orçamentária era de R$ 213,6 bilhões (2% do PIB), desconsiderando o pagamento dos precatórios. Assim, o resultado final é de R$ 138,1 bilhões, sem os precatórios.
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Tem razao a senadora , afinal de contaso governo anterior deixou apenas 57 bilhoes em cauxa de superavit. Tinha que ter deixado uns 300 bilhoes , ai sim , o atuak governo fecharia o ano no azul.
Que piada de notícia
Vai afundar cada dia mais nosso país ess3 bando de incompetentes