Em Divinópolis, Miguel e Helena são os nomes mais registrados em 2023; “Jair” e “Messias”, sequer são lembrados

Publicado por: Brener Mouroli

A Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), divulgou, nesta segunda-feira (18), os nomes mais registrados no ano de 2023. Em aspecto geral, os nomes mais registrados foram Miguel e Helena, tendo Miguel como o nome preferido, com 25.140 registros neste ano, seguido por Helena, que retoma o segundo lugar, com 23.047 nascimentos, nomes como Gael, Davi, Ravi, Noah e Isaac entre os homens, e Maite, Liz, Aurora, Isis, Maya e Eloá, entre as mulheres. Em Divinópolis, o nome Miguel teve 46 registros e o Helena teve 45, no ano foram realizados 2722 registos de nascimentos e 227.965 registros emitidos em Minas Gerais.

Conforme o divulgado pela Associação, “nomes curtos, bíblicos e originais, cada vez mais adotados pelos influenciadores da atualidade, são a tendência observada nos registros de nascimento de bebês no Brasil no ano de 2023”, explica. No município, os nomes mais registrados entre os masculinos além de Miguel são, Arthur, Gael, Davi, Gabriel e Murilo, entre os nomes femininos estão Alice, Maria Alice, Isis, Cecilia e Liz. Os dados completos catalogados pelos Cartórios brasileiros integram o Portal da Transparência do Registro Civil administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais(Arpen-Brasil), que reúne a base de dados de nascimentos, casamentos e óbitos registrados pelas unidades presentes em todas as 5.570 cidades brasileiras.

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Fonte: Arpen – Brasil

 

Troca de nome 

Em decorrência da promulgação da Lei Federal nº 14.382/22, o país testemunha um expressivo aumento no número de alterações de nomes e sobrenomes, indicando uma mudança significativa nos procedimentos legais. Esta transformação ocorre num contexto em que a legislação possibilita que qualquer indivíduo maior de 18 anos modifique seu nome diretamente em Cartório, dispensando intervenção judicial e sem a obrigatoriedade de justificação, mediante uma simples visita à unidade mais próxima de sua residência.

No último ano, desde a vigência dessa permissão, os Cartórios de Registro Civil brasileiros registraram um total de 10.314 mudanças de nome, desburocratizando o processo e eliminando a necessidade de procedimentos judiciais. A nova legislação, além de permitir a alteração de nomes próprios, também concede aos pais a possibilidade de consensualmente modificar o nome de seus recém-nascidos até 15 dias após o registro de nascimento, e amplia as opções para alteração de sobrenomes.

O presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Gustavo Renato Fiscarelli, destaca a significativa simplificação proporcionada por esse movimento de desjudicialização. “Com este novo movimento de desjudicialização, muitos procedimentos simples, que antes necessitavam ir ao Poder Judiciário, agora podem ser realizados diretamente em Cartórios de Registro Civil, facilitando a vida do usuário e descongestionando a Justiça”, observa Fiscarelli. Ele acrescenta que a alteração de nomes e sobrenomes é um exemplo emblemático desse benefício, visto que pessoas que enfrentavam desconforto ou insatisfação com seus nomes agora podem usufruir claramente dessa inovação.

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comentários

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  1. Fernando Almeida Prates disse:

    Os nomes Luiz e Inácio também não foram sequer lembrados. Por que vc não mencionou isso no título da matéria?

  2. Fernando Almeida Prates disse:

    Que título de matéria mais tendencioso e totalmente sem cabimento. O nome Geraldo também sequer foi lembrado. E daí? O que tem a ver uma coisa com outra? O que não causa a falta de um carguinho na Prefeitura.

  3. Galiano disse:

    Porque Jair é Messias deveria ser citados ou lembrados na hora de pôr nome em um recém nascido . Isso é coisa de pessoas sem instrução pessoas com um mínimo de inteligência escolhe o nome independente do lado policial. ACHO QUE SE VC TIVESSE UM FILHO TALVEZ ATÉ COLOCARIA O NOME POR LADO POLITICO POIS PARECE SER DESPROVIDO DE INTELIGENCIA . SEM MAIS .

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