Vereador de Leandro Ferreira, diz estar sendo perseguido por ter se declarado pré-candidato a prefeito; “sofri até ameaça de morte”

"Fui ameaçado até de morte", lamentou Samuel Vitor

Publicado por: Redação

O vereador e já autodeclarado pré-candidato ao cargo de prefeito da cidade de Leandro Ferreira/MG, Samuel Vitor (MDB), denunciou em entrevista ao Divinews, que está sendo perseguido politicamente. Ele entende que, o que está ocorrendo é uma perseguição política devido ao fato de ter se colocado como pré-candidato ao cargo de prefeito da cidade para as eleições de 2024. Chegando ao absurdo de ter sofrido ameaça de morte, além de ser alvo de uma Comissão Processante que foi instaurada para investigá-lo por improbidade administrativa, ainda da época em que foi presidente da Câmara, isso há anos. 

Denúncia e Comissão Processante

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A denúncia realizada na câmara municipal foi atribuída a uma servidora pública, atuante no Centro de Referência da Assistência Social (Cras). Segundo o afirmado por ela, o vereador realizou pagamentos ilícitos utilizando cheques da Câmara Municipal de Leandro Ferreira durante o período em que esteve como presidente da câmara de vereadores. A denúncia levada à câmara pela leandrense resultou na votação da abertura da comissão processante, com oito votos favoráveis e uma abstenção.

Apesar da denúncia, Martins afirma que é inocente e que o assunto já vem sendo investigado pelo Ministério Publico (MP) na comarca de Pitangui. O assessor jurídico da Câmara, Dr. Fernando Antônio Rodrigues, explica que o fato de improbidade administrativa foi inicialmente levada ao MP antes da denúncia no plenário. Como detalha o assessor, “foi instaurada uma notícia de fato e já se está apurando os fatos na via administrativa, em sede de notícia de fato ou inquérito civil”, a apuração ainda não possui nenhuma conclusão.

(Vídeo gravado em 19 de outubro)

Em vídeo publicado pelo atual presidente da câmara municipal, Egnaldo Rodrigue (MDB), ele faz afirmações que há documentos que comprovam o envolvimento do pré-candidato em transações utilizando cheques do Poder Legislativo Municipal para realizar reformas em sua casa.

Apesar das publicações e a divulgação que citam possíveis provas, Martins retifica não haver provas que possam incriminá-lo. Assim, após a notificação, o candidato poderá preparar a sua defesa. No caso da denúncia investigada pelo MP, ele relata que ainda não foi convidado para prestar depoimento e aguarda a convocação.
Ameaça e perseguição

Além do caso de possível perseguição política, Martins relata sobre a ameaça realizada pelo vereador Douglas Soares (PSD) em reunião interna da Câmara. A ameaça de morte resultou em um boletim de ocorrência e hoje corre como processo judicial, já que a tentativa de acordo entre as partes envolvidas não teve sucesso.

O vereador conta que a ameaça veio a partir de uma suposta perseguição que ele estava fazendo com a mãe e secretária do vereador do PSD. “De acordo com ele, [ameaçou] porque eu estava perseguindo a mãe dele que trabalha aqui na Câmara de Leandro Ferreira”, detalha Martins. Assim, Douglas havia dito em reunião interna ao vereador Samuel que “se perseguir minha mãe, eu te mato ou eu mando te matar”.

Toda a questão teve início devido à denúncia realizada por meio da rede social do vereador, onde ele afirma que “Depois do concurso realizado e sendo efetivadas duas funcionárias, preenchendo todas as vagas, fizerem um contrato totalmente irregular, beneficiando uma parente de primeiro grau de um vereador da mesa diretora”.

Com isso, o candidato acusa o vereador Douglas Soares de nepotismo e diz que o contrato firmado é de R$ 17 mil reais, assim favorecendo a mãe do integrante do PSD. No momento da ameça, estavam presentes vereadores, assessores, secretário e advogados, informou o pré-candidato a prefeitura.

O assessor jurídico da câmara informa que esta questão é um “personalismo de um vereador com o outro. Não é uma questão administrativa e está sendo resolvida no Juizado de Pequenas Causas na Comarca de Pitangui. inclusive já teve audiência e o fato vai aguardar o desfecho penal”.

 

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