A Gol alega que a equipe da GOLLOG desembarcou Joca na capital cearense e se encarregou de cuidar dele até o embarque no voo de volta para Guarulhos. Durante esse período, foram enviados registros para o tutor de Joca sendo acomodado na aeronave.
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No entanto, após o pouso do voo no aeroporto de Guarulhos (GRU), vindo de Fortaleza, a Gol lamenta informar o falecimento do animal.
O tutor do animal, por sua vez, acusa a companhia aérea de negligência. De acordo com Fantazzini, embora a empresa tenha fornecido água para o animal no aeroporto de Fortaleza, a quantidade disponibilizada não foi suficiente, dada a incompatibilidade com as necessidades do tamanho de Joca.
Segundo o tutor do golden retriever, o veterinário tinha dado um atestado indicando que o animal suportaria uma viagem de duas horas e meia, mas com o erro, o Joca ficou quase 8 horas no avião.
“Cheguei no aeroporto e uma moça, que disse que era gerente, veio na minha direção. Ela falou que o Joca não tinha passado bem. O veterinário tinha atestado um voo de duas horas e meia para ele, mas fizeram quase oito horas de voo”, afirma João.
“Eles colocam água em um negocinho que o cachorro tem que passar a língua para tirar água. Um cachorro daquele tamanho, com 47 quilos, não dá para acreditar nisso. Aí eles colocaram o cachorro de volta sem nenhuma avaliação, sem nenhum veterinário examinar o animal”, contou Marcia Martin, mãe de João, tutor do Joca.
“Nem estabilizaram o cachorro, nem levaram para um lugar refrigerado, nem andaram um pouquinho com ele para ver como ele estava e mandaram de volta. Quando chegou aqui em Guarulhos, eles demoraram de 30 a 40 minutos, e meu filho perguntando ‘o que aconteceu?’, ‘cadê meu cachorro?’”, completou.