Divinópolis: Completamente abandonado, Cemitério do Jusa Fonseca vira depósito de lixo e foco de mosquito da dengue

Publicado por: Redação

Neste fim de semana o Divinews acompanhou um sepultamento no cemitério Parque da Colina, no bairro Jusa Fonseca, em Divinópolis, e ouviu de várias pessoas a mesma indagação: como é que a Prefeitura deixou que o local ficasse da forma que está? O cenário é de completo abandono, com mato alto encobrindo os túmulos, lixo esparramado e muita sujeira por todo lado.

Apesar de precisarem pagar anualmente uma taxa para conservação dos cemitérios, quem tem parentes enterrados no Parque da Colina, ou vai ao local acompanhar algum sepultamento, se assusta com o abandono do local. É visível que em alguns pontos há muito tempo não são feitos serviços de manutenção. O mato está bem alto e encobre os túmulos. Em outros locais, o que chama atenção é a sujeira, com muito lixo esparramado.

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E a situação não é nova. No fim do ano passado o vereador Ademir Silva denunciou o abandono do local. Na época, o parlamentar mostrou que havia túmulos desabando, e outros destapados. O edil lembrou que em 2022 a prefeitura de Divinópolis havia arrecadado mais de R$ 400 mil com a taxa para manutenção de cemitérios, mas mesmo com o caixa cheio, não estava fazendo a obrigação de manter o mínimo de limpeza.

Por diversas vezes a prefeitura anunciou que seriam feitas melhorias no cemitério, mas o que vimos neste fim de semana é que o município parece ter “largado” o local. As imagens são absurdas. Para piorar, sem a limpeza necessária, o cemitério se transformou em um ambiente ideal para proliferação de insetos e animais peçonhentos.

Outra coisa que nos chamou atenção foram as caixas d´águas com tampas quebradas, espalhadas pelo cemitério. Vimos pelo menos três, cheias de água e já com larvas de mosquitos. Em uma cidade que enfrenta uma epidemia de dengue, diante de um assustador número de casos, a prefeitura pede que a população colabore para tentar conter o avanço da doença, mas não faz a própria parte. E a água parada, a céu aberto, transformou o Cemitério Parque da Colina em um criatório para o aedes aegypt, preocupando ainda mais quem vive na região, ou frequenta o local.

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comentários

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  1. Viviane+Peixoto+pio disse:

    CADÊ O DINHEIRO QUE É COBRADO DO IMPOSTO DO CEMITERIO.NAO É BARATO E NÃO YEM ISENÇÃO ,DA MUITO BEM PRA PAGAR FUNCIONARIOS PRA DAR LIMPEZA E MANUTENÇÃO NNESSE CEMITERIO E EM OUTROS QUE TEM EM DIVINOPOLIS QUE DEVE ESTAR ASSIM OU PIOR.

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