Audiência de ação por danos morais movida pelo Sintram contra o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, e seu irmão Eduardo Azevedo é segunda-feira (04)

Publicado por: Redação

Após sucessivos ataques feitos pelos irmãos Gleidson e Eduardo Azevedo (PSC) ao Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro Oeste (Sintram), durante a Campanha Salarial 2021, o Sintram impetrou uma ação com pedido de indenização por danos morais contra o prefeito e o vereador de Divinópolis. Na petição, o Departamento Jurídico do Sindicato junta uma série de provas, especialmente vídeos postados em redes sociais, através dos quais o Gleidson e Eduardo atacam agressivamente o Sindicato, inclusive com acusações sem apresentar provas.

Os sucessivos ataques começaram após o Sintram iniciar as negociações com o prefeito de Divinópolis quanto à revisão salarial dos servidores públicos municipais no ano passado. Em um dos insultos, o vereador Eduardo Azevedo durante a 50ª reunião ordinária da Câmara, realizada no dia 24 de agosto, diz em alto tom de voz: “o problema é que existe uma classe sindical que só sabe mamar na teta, que não faz nada, que não produz nada e coloca o servidor contra o prefeito que é favor do servidor”.

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Após o Sindicato emitir uma Nota de Repúdio, que foi lida na 51ª reunião ordinária, Eduardo Azevedo atacou o Sintram mais uma vez. Não satisfeitos com o discurso do vereador, onde o mesmo atacou veementemente o Sintram, Gleidson e Eduardo editaram e publicaram um vídeo em suas redes sociais com o seguinte título “Diretoria do sindicato (SINTRAM) partiram para a gritaria e os seguranças da câmara tiveram que intervir para evitar mais confusão”, com cortes de outro vídeo, gravado no dia 10 de junho, durante a Campanha Salarial 2021.

 

De acordo com a ação, o vídeo teve grande repercussão, expondo injustamente o Sindicato “Portanto, ante ao que foi dito e propagado injustamente contra o AUTOR, os RÉUS devem sofrer as consequências de seus atos ilícitos, pelo que devem reparar o dano moral provocado”. Ainda segundo a petição “em que pese o primeiro RÉU [Eduardo Azevedo] ter imunidade parlamentar, não poderia ferir a imagem do AUTOR [Sintram], muito menos posteriormente às reuniões da Câmara.

AUDIÊNCIA

A ação foi impetrada pelo Sindicato em setembro do ano passado. Na petição o Sintram pede indenização pelos danos morais no valor de R$ 40 mil, e a retirada do vídeo intitulado “Diretoria do sindicato (SINTRAM) partiram para a gritaria e os seguranças da câmara tiveram que intervir para evitar mais confusão” das redes sociais do prefeito e do vereador. A audiência de conciliação será realizada às 14h30, no Fórum de Divinópolis.

O vice-presidente do Sintram, Wellington Silva reforça que o intuito da ação é apenas que a Justiça seja feita, e que prefeito e o vereador não utilizem dos cargos para agir levianamente contra entidade sindical que há mais de 30 anos representa os servidores públicos municipais de Divinópolis e de várias cidades da região centro oeste.

“A diretoria do Sintram lamenta que representantes do povo distribuam ataques gratuitos e sem fundamentos ao Sindicato. Quem que nunca teve em seu histórico de trabalho que lutar por direitos trabalhistas, é fácil menosprezar o trabalho de um Sindicato em defesa de seus servidores, já que um vereador e um prefeito ocupam posições privilegiadas na relação trabalhista. O Sintram sempre esteve aberto ao diálogo, a atual administração, e alguns vereadores que preferiram adotar essa postura anti-sindical e de autoritarismo. O Sindicato espera apenas que a justiça seja feita, e que os representantes do povo parem de usar os cargos aos quais foram eleitos para atacar de forma leviana qualquer instituição ou pessoa”, conclui.

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comentários

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  1. disse:

    Esse “povo” da SINTRAM tinha que arrumar uma ocupação pra não ter que ficar extorquindo prefeitura. Já basta o que eles “roubam” dos coitados dos trabalhadores. Tinham que eliminar o tal do sindicato porque na hora de dar a cara a tapa os trabalhadores têm que sair nas ruas. Aposentei e nunca precisei de sindicato, dei dinheiro pra essa classe de “comem quietos”, a vida inteira, à toa!

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