Comissão de Ética da Câmara de Divinópolis é taxada como arquivista e omissa

Durante a reunião ordinária desta quinta-feira (17), o vereador líder do governo e presidente da Comissão de Ética da Câmara de Divinópolis, Edsom Souza (CDN) rebateu as críticas e citou a vereadora Lohanna França (CDN), por a parlamentar supostamente ter chamado de arquivistas e omissos, a comissão e os demais integrantes, Israel da Farmácia (PDT) e Rodyson do Zé Milton (PV). O episódio, conforme relatou o edil, aconteceu na última terça-feira (15) durante discussões sobre pauta relacionada. Em seu pronunciamento, o vereador Edsom afirma que Lohanna foi infeliz em suas colocações e que tem sido justo e democrático nas demandas recebidas.

Edsom Sousa se dirige a Lohanna. “A Comissão de Ética tem sido muito criticada nos bastidores. E quando eu falo a Comissão de Ética, eu digo esse vereador, o vereador Israel e o vereador Rodyson. Eu quero eixar bem claro que enquanto eu for presidente da Comissão de Ética, a mesma não será presidente de perseguição contra nenhum colega. Nós sabemos que o vereador é inviolável por palavra, opinião e voto. Isso é um fato. Mas o vereador não pode cometer calúnia ou difamação. Isso é um outro fato.”, se dirigiu a vereadora.

Complementa o parlamentar. “Agora as pessoas insinuarem que estamos sendo arquivistas, eu acho que falta com a verdade e estão sendo injustos com os membros da comissão. Pelo contrário. O vereador Israel é um ponto equilibrado. O vereador Rodyson é um homem experiente. Nós não vamos colocar a nossa assinatura para perseguir seja quem for. E aqui quero deixar um aviso. Nós temos na comissão de ética, uma procuradora muito competente que cuida dos pareceres jurídicos. Se houver alguma decisão do vereador Israel, do vereador Rodsyon e do vereador Edsom ao olhar da vereadora… eu quero deixar bem claro. Nós não vamos nos curvar. E quero deixar claro também que nós não vamos aceitar. Vereador ser pressionado fora dos atos.”, complementou.

O vereador relata um caso sem se aprofundar e enfatiza. “Aconteceu de eu, o vereador Israel e o vereador Rodyson estarmos conversando – não revela teor da conversa, no gabinete e vereador – não revela nomes, entrou para perguntar de projeto. Eu já vi vereadores aqui no plenarinho – novamente não cita nominalmente edis, se o vereador Edsom, se o vereador Israel, se o vereador Rodyson fez alguma coisa, recorra. Recorra à Mesa-Diretora. Eu não vou ser instrumento para perseguir ninguém não. E também não vou passar a mão na cabeça de ninguém não. Agora se tiver um fato comprovado, com sustentação e dentro dos princípios da legalidade e da moralidade, eles vão responder”, enfatizou Edsom.

Membro do Comissão de Ética, o vereador Israel da Farmácia pediu a palavra e incita a vereadora Lohanna a emitir representação contra a comissão, caso tenha se sentido prejudicada. “Como essa comissão foi acusada de omissão nesse plenário. Se o vereador mentiu que houve omissão ou houve perseguição, que ela recorra e faça uma representação. Até mesmo contra a comissão. Ela tem que provar para a Câmara e para a população de Divinópolis, que houve omissão dessa comissão. Nós não estamos aqui para passar a mão na cabeça de vereador. Nós estamos aqui para ser justos e perfeitos.”, incitou o agente político.

No momento em que Edsom e Israel se pronunciaram, a vereadora Lohanna França, assim como o vereador Rodyson do Zé Milton, não se encontravam presentes no plenário. Devido a isso, a vereadora, mesmo tendo direito conforme Regimento Interno da Câmara, não solicitou Direito de Resposta. Apenas na segunda parte dos trabalhos, a parlamentar que estava no “Plenarinho”, se deslocou para cumprir o quórum regimental e dar seus votos nos projetos de lei colocados na ordem do dia, na Casa Legislativa.

O Divinews acionou a assessoria da vereadora Lohanna e a própria parlamentar, mas até o momento da publicação desta reportagem, a agente política e sua equipe não se pronunciaram.