Em reunião virtual realizada pelo Conselho Municipal de Saúde na noite desta última quarta-feira (01), presidida por Warlon Carlos, com a presença maciça da maioria dos membros que compõe o Conselho, no documento provisório que foi apresentado narrando os fatos que envolveram a aquisição de três vans pela Fundação Geraldo Correa, para serem repassadas a Associação dos Diabéticos de Contagem, e que posteriormente o contrato foi cancelado diante do mal estar que causou a descoberta do estranho caso (leia matéria), teve o aconselhamento para que toda diretoria do Complexo de Saúde do São João de Deus fosse afastada até a conclusão das investigações.
Contudo, a plenária do CMS, levantou dissidência de tal pedido com posição contrária do conselheiro Adriano Guimarães, representante da cadeira da UEMG no CMS. Que concordou com os termos proposto, mas retirando o afastamento dos diretores.
Em defesa do seu voto contra o afastamento, Adriano relembrou os tempos sombrios que o São João de Deus passou, quando da época da intervenção do Ministério Público, o hospital foi administrado pela malfadada empresa DICTUM, que seus executivos, tendo à frente, mas nos bastidores, o médico Geraldo Couto, além do superintendente Afrânio Emilio e Ariston Silva, como consultor da DICTUM fez uma verdadeira lambança de gestão, quase levando o hospital a fechar as portas. O receio é que, o fato se repita com a saída da atual diretoria que até então está realizando um bom trabalho, excetuando-se o caso das vans.
Com isso, a grande maioria dos conselheiros seguiram a posição de Adriano em não constar do documento que será encaminhado ao Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS), e ao MP – Promotoria de Saúde e Promotoria de Fundações, o aconselhamento de afastamento dos diretores do CSSJD.
Durante os debates, a grande maioria dos conselheiros justificaram voto contrário ao aconselhamento do afastamento da diretoria, em consequência do momento sanitário, que seria temerário para a saúde qualquer movimento neste sentido.
André Waller, diretor do CSSJD, em defesa do surrealista caso, basicamente repetiu na reunião o teor de última Nota Oficial emitida pelo complexo, e que já foi publicada por diversos veículos de comunicação. Não acrescentou nada de novo. Com destaque para o fato de que o MP tinha conhecimento genérico e não especificamente com quem estava sendo formalizado o contrato. ( Veja uma nova Nota Retificadora que o Divinews recebeu na manhã desta quinta-feira, no momento que produzia essa matéria )
Ao final foram 11 votos pela aprovação do texto, com as devidas modificações, e duas abstenções, as dos representantes do Governo Municipal (Prefeitura), do Secretário de Saúde, Allan Rodrigo, e de Erico Souki, da Regulação.
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FORA ADM SE NAO VAI CUSTAR CADA VEZ MAIS CARO
Somos obrigados a manter pessoas que fizeram um contrato lesando nosso hospital nos cargos ???? Divinópolis tem administradores. É inaceitável esta condição. Demissão sim em massa.
Vergonha este poço sem fundo e ainda com ciliados governamentais.
E o que fala a tao de elis regina tao afagada protegida enlamerada nessa sujerada.
Mas o problema eh politico e com certeza essa coisa tem costas mto largas
Esse diretor é o mesmo que presta serviços advocatícios através de seu escritório de Bh, que está mamando neste hospital há mais de 10 anos e que “sabe” de toda a trambiqueira antiga e atual.
Cadê o resultado da auditoria feita pela empresa espanhola em meados de 2015 e que foi engavetada?
Enquanto tiverem as costas quentes, ninguém será responsabilizado neste hospital.
Dictum, Geraldo Couto, Afrânio e Ordem Hospitaleira começaram assim. Se está claro que a administração compactuou com corrupção, teria que ter afastado todos, inclusive a presidente com seu humilde salário de 30 mil reais.