{youtube}k-qtmet5gFo{/youtube}
|
Emilio, como era conhecido na época que trabalhou no São Judas, recebeu os sindicalistas, em pé mesmo, na entrada do corredor que dá acesso à sala da diretoria. E mesmo assim recebeu depois de muita pressão da presidente do SINDEESS, Denisia Aparecida e da presidente do SINTEEMD, Cida Oliveira. Em uma conversa bastante tensa, o Afrânio, do São João de Deus, mudou o discurso e começou atribuir a responsabilidade para o Estado e a União, já que o governo de Minas Agora é PT, e não é mais preciso da proteção anterior de um governo tucano.
Afrânio afirmou que só pode resolver qualquer coisa quando o governo petista de Fernando Pimentel e o também governo petista federal de Dilma Rousseff enviarem recursos. E que já teria feito uma proposta que eles (Governo) ficou de analisar e dar uma resposta.
Contudo os membros do sindicato não acreditam em mais nada do que eles falam, e aí leia-se a direção do hospital, o Ministério Púbico e a Secretaria Municipal de Saúde, através do seu secretário David Maia.
A presidente do SINDEESS, Denisia Aparecida, saiu da “reunião” bastante revoltada e alterada com a situação. E mais uma vez acusou a inércia do Ministério Público, que há alguns meses atrás esteve mais atuante e realizando reuniões e buscando para eles a responsabilidade da gestão do hospital, já que existe um TAC Termo de Ajustamento de Conduta que redundou na intervenção administrativa do hospital.
Vários funcionários estão sem receber e até passando necessidades de subsistência. Segundo Denisia, alguns estão passando fome mesmo. A pior situação é dos que tem filhos pequenos para criar.
Durante a manifestação várias cartazes foram pendurados na portaria e outros locais do hospital. Com charges, questionamentos e chacotas da “indigestão” DICTUM à frente do hospital. E seguem as autoridades parecendo “autistas”.