Laiz Soares e Profª Maria Helena dizem ser importante que Prefeitura de Divinópolis pague Auxílio Emergencial Municipal às famílias vulneráveis

Publicado por: Redação

Para ouvir outras opiniões  sobre a importância social prevista na indicação CM 680/2021, feita pela vereadora Lohanna França (CDN), da Câmara de Divinópolis, a qual propõe o Auxílio Emergencial Municipal em três parcelas no valor de R$150, R$100 e R$70 reais durante três meses, o Divinews entrevistou duas lideranças locais. As ex-candidatas à prefeita da cidade nas últimas eleições, Laiz Soares (Solidariedade) e Profª Maria Helena (PT) concederam seus depoimentos a cerca da proposta de autoria da parlamentar do Cidadania. A exemplo da edil autora da ideia, ambas foram perguntadas o porque são favoráveis ao pagamento desse auxilio e como elas acreditam que os repasses iriam impactar as famílias em situação de vulnerabilidade.

Laiz Soares defende que a indicação não deveria ser apenas uma opção e sim uma premissa que já deveria estar sendo feita. “O Estado existe e a estrutura da Prefeitura, do Estado, do Governo Federal para justamente apoiar, subsidiar e assistir a população aos seus direitos mais fundamentais. E o direito a alimentação digna é um direito constitucional que é um direito à vida. Então mesmo que a Prefeitura alegasse não ter dinheiro, ela deveria conseguir esse dinheiro de alguma forma, ou com um empréstimo ou com uma Emenda.”, defendeu

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Laiz sustenta que arrecadar e distribuir alimentos é importante, mas não mais do que a criação de uma política pública mais robusta. “A necessidade do dinheiro é urgente. A necessidade desse auxílio chegar e fazer um bom mapeamento das famílias, porque são milhares de famílias que precisam, não são mil, nem duas mil, nem cinco mil. Pelos meus cálculos nós temos aí no mínimo 10 mil famílias precisando de algum tipo de auxílio. E aí a gente precisaria de um Governo que estivesse de fato muito preocupado com essa população mais vulnerável, e entendesse, que é urgente. Não é uma questão só de arrecadar alimentos e distribuir cestas básicas. Isso é importante, mas o auxílio ajuda a pagar um pedaço do aluguel, ajuda a pagar uma conta de luz, uma conta de água, um remédio que a pessoa está precisa. Então é ultra necessário!”, sustentou.

Laiz propõe ainda que a medida social deveria ser prolongada por um tempo maior, com a inclusão do programa já existente do Governo Federal e a distribuição de mantimentos básicos para essas pessoas.  “De preferência que se combine o auxílio municipal, com o Bolsa Família que essas pessoas já recebem e com uma assistência de cesta básica. Então tinha que ser desenhado um pacote de apoio para as pessoas e não deixar só do jeito como está hoje. Hoje quem recebe Bolsa Família está recebendo, quem não recebe não está. Vai vir esse auxílio muito pequeno, muito insignificante do Governo Federal, que não vai servir para quase nada e que vem para uma quantidade de pessoas menor.”, propôs.

A ex-candidata sugere ainda que a Prefeitura tem que ir até a população enquadrada em necessidades e não o oposto. “Então o município deveria estar preocupado em prover essas necessidades básicas, até porque a Prefeitura é quem de fato está ali mais próxima do cidadão. Então o município devia entrar com um programa para entrega de cestas e aí, à domicílio e não essa questão de quem precisa vem aqui e procura no CRAS. E deveria também mapear as famílias mais vulneráveis e conseguir um auxílio de pelo menos uns seis meses para complementar esse auxílio do Governo Federal que é pequeno para quem já tem Bolsa Família e as doações de cestas.”, sugeriu.

Por fim, a agente conclui que essa combinação seria a mais adequada e que assim o Executivo iria também fomentar a economia de Divinópolis. “Esse era o ideal. Essa é visão que eu tenho, que a gente deveria estar fazendo hoje. Porque isso além de ajudar as pessoas que estão passando necessidade, injetaria recurso aqui no comércio, na economia, e a Prefeitura estaria sendo aí uma estimuladora do desenvolvimento econômico local.”, concluiu Laiz.

O Divinews também ouviu a opinião da professora Maria Helena (PT), que também concorreu ao pleito municipal em 2020 e dentro de suas propostas, tinha em destaque o retorno do funcionamento do Restaurante Popular, como meio de garantir a segurança alimentar da população menos favorecida.

A educadora que também é favorável a implementação do benefício em Divinópolis, diz saber do papel de responsabilidade social do Estado e por isso não poderia ser contrária a indicação da vereadora propositora da indicação. “Ninguém em sã consciência, num momento desses, ainda mais uma pessoa de esquerda que acha que o Estado tem que ser indutor do bem-estar social, poderia divergir. A gente vê isso claramente quando o Estado falha, quem sofre as consequências principalmente são as pessoas mais pobres.”, disse.

Entretanto, a petista ressaltou ser importante assegurar a fonte de recursos para que o pagamento não seja suspenso antes da conclusão do mesmo. “Sou favorável, desde que haja previsão orçamentária. Previsão não digo porque por se tratar de algo emergencial, não tem como prever, mas que haja fonte de recursos seguras. Porque senão corre o risco de você pagar a primeira e a segunda parcela.”, ressalta.

Maria Helena destacou que o pagamento deveria se manter até que a situação se estabilize, para que as pessoas afetadas tenham condições de se manterem por si próprias. “Esse auxílio precisa perdurar até essa pandemia acabar, até as pessoas poderem voltar ao trabalho e a economia se restabelecer minimamente.”, destaca.

A ex-candidata finaliza dizendo que é oposição em muitos pontos à Prefeitura, Governo Estadual e Federal, mas que se a vereadora identificou a existência e aporte dos recursos, não faz oposição cega e se coloca a disposição para apoiar tais medidas que venham a ser implementadas pela Prefeitura. “Precisaria também ouvir o Gleidson, a equipe econômica dele, para saber se há alguma viabilidade. Se eles deslumbram alguma possibilidade desse benefício. Apoiamos, mas dentro dos princípios e pré-requisitos colocados acima.” finalizou.

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Quem essa viúva do Marquinho clementino!! Marquinho já era já se foi!!

  2. anonimo disse:

    Elas ja começaram a fazer politica mas meu candidato a D estadual e o Marquinho Clementino

    1. Anônimo disse:

      Maria Helena se preocupou com dotação orçamentária. Já Laís acha que tributo municipal dá em árvore: “tem que arranjar dinheiro de todo jeito”. E a responsabilidade fiscal do administrador público, onde fica? Prova novamente sua falta de maturidade para exercício de cargo público.

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