Divinópolis: Presidente da Câmara e o Prefeito divergem sobre pagamento de Auxílio Emergencial Municipal

Publicado por: Redação

Nos últimos dias, após alguns municípios terem decididos pagar Auxilio Emergencial Municipal e guiados pela indicação CM 680/2021 da vereadora Lohanna França (CDN) e principalmente pelo interesse da população em vulnerabilidade agravada com o quesito da pandemia da Covid-19, o Divinews consultou o presidente da Câmara de Divinópolis, Eduardo Print Jr (PSDB) e também ao prefeito da cidade, Gleidson Azevedo (PSC), a cerca da possibilidade da criação e implementação de pagamento do Auxílio Emergencial Municipal, sugerido pela parlamentar do Cidadania há um mês, no dia 25 de março. A proposta da edil levantou que as famílias inscritas no Cadastro Único possam receber durante três meses, três parcelas de R$ 150, R$ 100 ou R$ 70 reais, conforme os perfis socioeconômicos de cada grupo familiar.

Sobre a indicação da vereadora Lohanna França, Print Jr considera ser uma proposta que iria agregar e assistir às pessoas em situação de desalento. “Entendo que é uma proposta muito positiva, levando em consideração o momento em que vivemos, onde várias famílias estão passando por extremas dificuldades. No entanto, cabe ao executivo municipal fazer o estudo da viabilidade de se aportar este recurso. Na Câmara, temos feito diversas economias, com previsão de uma redução de até R$500 mil em quatro anos. Não consigo fazer uma projeção exata justamente devido a essa situação.”

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Eduardo pontua que devido a instabilidade do quadro pandêmico ter afetado o funcionamento da Casa Legislativa, ainda não é possível saber se há jeito de fazer ajustes financeiros, entretanto também disse que não seria contrário ao projeto caso ele seja viabilizado por ambos os poderes. “Dos cem dias de mandato, em 90 deles variamos entre onda vermelha e roxa. Não sabemos ainda onde poderemos fazer mais ajustes financeiros até que consigamos retomar minimamente a normalidade. Mas a Câmara não irá se opor a um projeto de cunho social como este. Caso a Prefeitura entenda como viável, terá total apoio da presidência e da Casa Legislativa.”, pontuou.

No dia 05 de abril, por meio de uma Nota Oficial, a Câmara de Divinópolis já havia se manifestado a respeito da solicitação do prefeito Gleidson Azevedo, sobre o adiantamento do duodécimo por parte da CMD, para que a Prefeitura pudesse fazer a criação e arcar com os pagamentos do auxílio. Entretanto, o Legislativo respondeu na ocasião que tal pedido era “descabido e insuficiente”, e que o orçamento do Executivo é bem superior ao da Casa Legislativa.

Gleidson por sua vez, ao fim da coletiva de imprensa sobre a Decisão Judicial da Advocacia-Geral de Minas Gerais (AGE-MG) que proibiu as flexibilizações comerciais na Onda Roxa em Divinópolis, concedeu um depoimento exclusivo ao Divinews. Após ser questionado sobre o pagamento do benefício, ele voltou a tocar no assunto. “Auxílio Emergencial? As outras cidades vizinhas estão pagando porque a Câmara deles devolveram dinheiro a Prefeitura. Se nos devolverem, nós pagamos.”, resumiu.

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