A população divinopolitana e também das 54 cidades vizinhas do Centro-Oeste mineiro vivem, há um mês, a expectativa da inauguração de uma ala improvisada no Hospital Regional Divino Espírito Santo, que funcionaria como uma espécie de Hospital de Campanha, na abertura de leitos Covid nos setores de Enfermaria e UTI.
Isso porque, no dia 24 de março, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Saúde do Estado (SES-MG), sinalizou que formalizaria uma parceria com o município para construir essa estrutura hospitalar, e que teria a administração do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região Ampliada Oeste de Minas para Gerenciamento dos Serviços de Urgência e Emergência (CIS-URG OESTE).
Dois dias antes, 22 de março, segundo informações da própria Prefeitura de Divinópolis, o governo estadual teria informado a Secretaria de Saúde que repassaria cerca de R$ 3,6 milhões. O intuito era fazer as adequações no Hospital Público Regional e abrir um espaço que seria utilizado emergencialmente. As obras são para acomodar 40 leitos de enfermaria e 20 de CTI para pacientes com Covid, além de um aporte mensal de R$ 950 mil para custeio de tais leitos, no que tange a compra de insumos, contratação e remuneração das equipes médicas envolvidas, entre outros custos.
Essas obras, no entanto, seguem o exemplo das intervenções no próprio HR, que está há 10 anos do início das construções e não tem sequer um prazo para inaugurar, mesmo após uma década, transcorrida nos governos dos ex-prefeitos Vladmir Azevedo (PSDB), Galileu Machado (MDB) e agora já a 111 dias no mandato do prefeito Gleidson Azevedo (PSC).
Vale ressaltar que a responsabilidade maior é do governo estadual, cujo teve a frente, as gestões dos governadores Antônio Anastasia (PSDB), Fernando Pimentel (PT) e desde 2019 com Romeu Zema (Novo). Em outras palavras, três prefeitos, três governadores e nenhum sinal da conclusão e funcionamento do Hospital Regional Divino Espírito Santo.
Carta Aberta da Comissão de Saúde na Câmara de Divinópolis pressiona as autoridades responsáveis e ao Governo de Minas, pela abertura dos leitos Covid no Hospital Regional Divino Espírito Santo. | Foto: Reprodução/CMD
Pressão da Comissão de Saúde
Como visto acima, no dia 07 de abril, a Comissão de Saúde, Meio Ambiente e Ciência da Câmara de Divinópolis, composta pelo vereador Israel da Farmácia (PDT), pela vereadora Lohanna França (Cidadania) e presidida pelo vereador Zé Braz (PV), divulgaram uma Carta Aberta direcionada ao superintendente da Superintendência Regional de Saúde (SRS), Júlio Barata e ao secretário da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), Fábio Bacheretti. O ofício pressionava a pasta sanitária estadual e ao Governo, pela abertura da ala Covid prometida, entretanto, duas semanas se passaram e não há mais novidades da situação.
O que disse o CIS-URG Oeste na ocasião
José Márcio Zanardi, Secretário Executivo do CIS-URG relatou. “Ainda no dia 24 (de março) o cadastro foi feito, no dia seguinte (25), aprovamos junto aos Conselhos deliberativo, fiscal e técnico do CIS-URG Oeste a proposta de assinatura do convênio para obras de adequações serem feitas no Hospital Público de Divinópolis transformando parte dele em um Hospital de Campanha, para atendimento especial de casos COVID-19. Com total apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (SEMUSA), no prazo indicado três dias úteis, juntamos a documentação exigida para convênio e enviamos. A SES, após análises, nos informou de algumas pendências, que foram rapidamente sanadas. Agora está no status de nova análise técnica desde 06 de abril, portanto aguardamos uma posição do Estado. Enquanto isso, estamos trabalhando em outras frentes, tais como banco de dados de profissionais, organização para aquisição e locação de equipamentos, dimensionando necessidades de insumos e medicamentos, fornecimento de gases.” complementou Zanardi.
Nova reunião em silêncio sobre o HRD
Na última segunda-feira (19), por pedido do deputado federal Domingos Sávio, estiveram reunidos com o secretário de estado de Saúde, o prefeito Gleidson Azevedo assim como o deputado Cleitinho Azevedo, entre outras autoridades, ocasião em que fizeram nova reivindicação, desta vez sobre a progressão do municipio da onda roxa que se encontra atualmente para onda vermelha possibilitando assim a abertura oficial do comércio, já que extraoficialmente muitos já estão funcionando sob as vistas grossas da administração municipal. e desta feita, o assunto sobre o hospital de campanha, sequer foi tocado. E se foi, nada foi divulgado a respeito do assunto.
Fórum valor 50.000.000, dois anos terminaram
Hospital valor 100.000.000 , dez anos e não terminaram
Diferença: um é para juízes , advogados , MP
Outro para para população pobre , carente…
Esse hospital é uma verdadeira novela…
Normal, de se estranhar seria se o hospital tivesse funcionando.
A culpa é do prefeito que gravou vídeo aí pala cidade falando mal do governador e do presidente, Divinópolis só tem a perder com essa posição do nosso prefeito só fala mal dos politico
Resumindo isso é politicagem o estado não quer assumir o hospital e nem o governo federal aliás ninguém quer ser pai dessa criança feia, periférica que foi só um esquema criminoso de desvio de recursos por gestões passadas.