Por falta e falha de articulação política Galileu sofre 6º pedido de impeachment

Publicado por: Redação

O Presidente Jair Bolsonaro tem uma série de pedidos impeachment que foram protocolados por diversas entidades, além de outras, de parlamentares da oposição ao seu governo, Contudo todos estão engavetados na Câmara Federal pelo presidente Rodrigo Maia – Embora os Regimentos Internos das duas casas sejam diferentes na votação deste tipo de matéria. O fato é que no âmbito municipal por não existir uma interlocução eficiente e eficaz entre o Executivo e o Legislativo municipal deixando o Prefeito Galileu extremamente vulnerável aos humores de sua pequena oposição na Câmara de Vereadores de Divinópolis, novamente, agora pela sexta vez, ele é alvo de um novo pedido de impeachment

Durante os 8 anos da administração do ex-prefeito de Divinópolis Vladimir Azevedo, em dois mandatos consecutivos, ele também construiu uma base de maioria no Legislativo, mesmo com a ferrenha oposição que lhe movia a ex-vereadora Heloisa Cerri, o ex-vereador Hilton de Aguiar, o vereador Adair Otaviano, e o próprio Edson Sousa. Porém, não houve sequer um pedido de impeachment contra o então ex-prefeito, graças aos bons líderes de Governo que Vladimir Azevedo teve na Câmara, que tinham excelente trânsito com seus pares, como alguns exemplos, os ex-vereadores Adilson Quadros, e Edmar Rodrigues.

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O Governo do ex-prefeito Vladimir Azevedo tinha estratégia e uma identidade. Enfim, tinha uma “cara” e vários interlocutores unidos e seguindo as diretrizes do Secretário de Governo, desde de as teorias do Faraco, até a prática e equilíbrio de Honor Caldas, mas o fato é que toda sua administração falava a mesma linguagem, eram alinhados em um único objetivo. Desde a blindagem do chefe e o marketing das ações, por menores que fossem os seus secretários o acompanhavam

Os membros do Governo agiam em bloco, sob a batuta do próprio Vladimir ou do seu secretário de Governo, assessores e mesmo secretárias de gabinete, que atuavam de forma política em todas as frentes. Diferente do que acontece na administração do prefeito Galileu em as Secretarias atuam ao estilo cada um pra si e “Deus” para ninguém, por que não existe um comando central sem que seja o próprio prefeito, que em determinados momentos por estar focado somente em uma determinada ação, não consegue enxergar o Governo como um todo, e com isso toma “bola nas costas”, ou seja, secretários cometem atos usando o seu nome, sem que o mesmo sequer tenha conhecimento, fazendo um grande estrago político/administrativo em sua carreira política e histórica de quatro mandatos.

Dito isso, depois desse longo parêntese introdutório opinativo. O factual é que na próxima reunião ordinária da Câmara de quarta-feira (17) será lido no expediente o 6º pedido de impeachment do prefeito de Divinópolis. 2 pedidos foram feitos pelo ex-vereador Sargento Elton (Patriota), 1 pedido foi de autoria da AACO (Associação dos Advogados do Centro-Oeste), e outros 2 feitos pelo próprio vereador Edson Sousa que é o autor de um novo pedido, o 3º se sua autoria, tendo como sustentação

Denúncia por inflação política administrativa, segundo o denunciante vereador Edson Sousa, em consequência do prefeito afrontar o princípio da legalidade descumprindo a Lei Complementar 49/1998 sobre os critérios de obtenção do benefício fiscal e social da Cota Básica do IPTU no município. Referente ao imóvel localizado ao lado do Restaurante Popular que funciona um estacionamento, e que é de propriedade de Ronaldo José Fonte Boa.

O vereador autor do pedido de impeachment pede que que sejam também ouvidos o Secretário de Governo, Roberto Chaves, a secretária de Administração, Raquel de Oliveira Freitas; a secretária de Fazenda Suzana Xavier;  a de Meio Ambiente e Mobilidade Urbana, Flávia D´Alessandro; e o procurador Geral Wendel Santos.

Rito

Na reunião ordinária da próxima quarta-feira (17) a denúncia político administrativa será lida no plenário da Câmara e no mesmo dia será votado por sua admissibilidade ou não. O quórum para ser aprovada a investigação é de maioria simples, ou seja, dos vereadores que estiverem presentes, será necessário 50% mais 1 votos. Por exemplo se todos comparecerem serão necessários 9 votos, já que o presidente não vota. Já se estiverem presentes apenas 10 vereadores, o número necessário para dar continuidade na denúncia (impeachment) são 6 votos.

Se a admissibilidade for aprovada, começa o processo de investigação da denúncia político administrativa incluindo as oitivas dos secretários indicados pelo denunciante. Para ao final, o impeachment em si ser decidido pelo plenário. Para aprová-lo são necessários 12 votos, o que representa 2/3 dos vereadores.

 

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Só sei de uma coisa, se o Galileu fez pouco por Divinópolis , os outros fizeram menos entre eles ; vereadores , deputados estaduais , deputados federais . Não estou aqui elogiando o Galileu , mais nossos políticos não fazem nada pela cidade.

  2. Tião disse:

    Esses vereadores agora querem é fazer campanha com esse impeachment, mais esperem vocês todos dessa legislatura vão sumir igual vários sumiram antes.
    Vocês todos já tão manjados iremos as URNAS, colocar novas pessoas e do POVO, e não esses da CORJA partidária e politiqueiros, não é Janete, Print, Vinicius, Odair, Renato etc, TCHAU PROCES.

  3. anonimo disse:

    a LENDA VIVA se despede em vergonha por ter traído todo PMDB e os AMIGOS mais fieis e ANTIGOS que tinha que os seus novos amigos que ele deu cargos na prefeitura funcionários públicos ou não saiam as ruas entregando o seu santinho ADEUS

  4. Julio cesar disse:

    Agora queremos ver que é do povo e que é do desgoverno as eleições está aí estamos de olho !!!
    Mais uma vez ne pq nas outras votações sabemos todos que viram as costas para a população.

  5. Anônimo disse:

    Faltando seis meses para o fim do governo. Olha que vereadores idiotas e imprestáveis – vão apenas perder tempo.

    1. Ana Cristina Izabel disse:

      Vdd deviam apenas ficar em fazer com que ele não volte mais a excercer ou se candidatar a cargo algum pq já acabou com Divinópolis por quase 4anos

  6. Anônimo disse:

    Gastar tempo com processo de impeachment faltando 4 meses para as eleições e 6 meses para acabar o mandato do “prefeito” é dose. Até rolar votação e andamento do processo, com recessos e emendas de feriados dos vereadores, será no minimo em agosto. Mas suponhamos que desta vez saia o impeachmente. Ai assume o vice omisso que não vai na prefeitura há 1 ano ???
    Os vereadores tem coisas mais importantes para preocupar no momento…. E que a população nunca mais reeleja Galileu ou alguem da sua corja !!!

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