Léo Junqueira: LIBERTÉ, EGALITÉ, FRATERNITÉ

Publicado por: Redação

Léo Junqueira em seu artigo, desta vez aborda a influência da Maçonaria, e em especial, na Independência do Brasil, a sua contribuiu através dos membros da ordem para que o Brasil ficasse livre do jugo de Portugal sobre o país.  Contudo, em seu, mais uma vez, belíssimo artigo ele se diz assustado e preocupado com os princípios da maçonaria nos dias de hoje, quando alguns “irmãos” que se autodenomina maçom agem com total descontrole na seara política. E clama que os “irmãos” explicassem para este membro da loja, que a “Ira” é um pecado capital e contrário ao que deveria defender: liberdade, igualdade e fraternidade. – Leiam o artigo de Leo Junqueira, por que vale muitíssimo ser lido.    

 

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Lendo sobre a história do Brasil me deparei com muitas informações interessantes, que deveriam ser de conhecimento de todos… Modestamente eu acho isso!

Fiquei bem impressionado em saber da influência da maçonaria na Independência do Brasil e sua contribuição através de membros da ordem, que mostraram consciência e qualidade de conhecimentos importantes para aquele momento. Personalidades, como Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio, me trazem à lembrança os meus antigos cadernos escolares, com suas fotos estampadas ao lado do Hino da Independência e desde estudante eu sabia que eles eram maçons. Os maçons tiveram outras participações importantes na história e na política brasileira e a Abolição da Escravatura é um dos melhores capítulos do que melhor podemos contar.

Por que este assunto chamou minha atenção?

Porque ao ler mais sobre a Ordem Maçônica encontrei motivos para admirar seu trabalho e os princípios universais resumidos em três palavras de Jean Jacques Rousseau: liberdade, igualdade e fraternidade.

São séculos de existência e superações para manterem vivos os ideais e princípios, que fazem um diferencial tão grande para que nos tornemos todos iguais no que podemos fazer de melhor.

Mas, confesso que estou um pouco assustando e preocupado com os princípios da maçonaria nos dias de hoje, quando a “ordem” não percebe o que alguns “irmãos” fazem. Falei “irmãos” apenas por falar, porque vejo alguns membros agirem com tanto descontrole, que nem é mais do meu interesse saber o que acontece nas suas misteriosas reuniões.

Posso explicar com alguns exemplos bem interessantes. Divinópolis tem uma atividade política bastante intensa. E nessa intensidade a população acompanha todo tipo de estranheza, daqueles que fazem da política uma autêntica arte da traição, como afirmava Nicolau Maquiavel. Imagino, que maçons podem ser encontrados no serviço público municipal e poderiam estar trabalhando pela liberdade, igualdade e fraternidade, não é mesmo? Porém não é isso que posso constatar, quando vejo um representante público, auto denominado maçom (ou aceito como tal) fomentar sua “Ira” bem abastecida com veneno destilado contra pessoas normais ou no exercício de suas atividades. Se existem influências religiosas na maçonaria, como acontecia em tempos passados, seria muito bom que os “irmãos” explicassem a este membro da loja, que a “Ira” é um pecado capital e contrário ao que deveria defender: liberdade, igualdade e fraternidade.

Penso que uma pessoa com tamanha responsabilidade cívica e política, deveria trabalhar por questões maduras e benéficas e não ficar querendo trocar a cor milenar do luto universal pelo cinza e seus “50 Tons”. Podemos juntos, em nome da liberdade, igualdade e fraternidade explicar a esse “irmão” representante público, que a Rainha da Pipoca e o Rei do Amendoim são eternos nas festas escolares, como Coelhinho da Páscoa, Papai Noel, Saci Pererê, Curupira e tantos outros símbolos são necessários aos valores lúdicos que precisamos preservar. Estas manifestações de alegria representam aquilo, que possivelmente ele não entendeu ainda: precisamos de compreensão e solidariedade.

Sendo assim, acho que posso continuar a ler sobre a maçonaria sem medo de me enganar pelas contradições de alguns de seus membros. Na falta de um altar próprio e merecido, eles procuram palco e aplausos a qualquer custo em lugares onde não vão encontrar.

Se a sorte o premiar, pode ser que ele encontrará sua recompensa pessoal numa “loja lotérica” próxima.

 

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