Ato de Bolsonaro na Paulista teve 185 mil pessoas, diz levantamento de pesquisadores da USP; matemático encontra 225 mil

Publicado por: Redação

Segundo publicação do Jornal O Globo, no ápice, o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste último domingo (25) na Avenida Paulista reuniu 185 mil pessoas, de acordo com informações do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP) – O levantamento foi feito a partir de imagens analisadas por um software. Foram tiradas 43 fotos entre as 15h – horário aproximado da chegada de Bolsonaro à manifestação – e as 17h, quando ele já havia ido embora – Cada uma dessas fotos foi repartida em 8 pedaços, que foram submetidos a um software que identifica cabeças e estima a quantidade de pessoas na imagem – O estudo revela que o pico de 185 mil ocorreu por volta das 15h. Às 17h, havia entre 45 mil e 30 mil pessoas – Já uma matemático de Divinópolis levando em consideração as dimensões da avenida e os 7 quarteirões ocupados chegou a duas possibilidades, em uma dela o publico é de 225 mil e na outra 337 mil.

Já em um estudo, mais otimista encomendado pelo Divinews a um professor de matemática, tendo como base apenas o espaço físico que o ato ocupou na paulista, o resultado foi de 225 mil pessoas presentes.

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Como a manifestação ocupou sete quarteirões, de acordo com informações de vários veículos de comunicação que lá estiveram fazendo a cobertura local. E como cada quarteirão tem 10.000 mil metros, um dos lados da Avenida Paulista tem 100 metros. levando em consideração que em cada quarteirão, existe uma rua transversal, e que as ruas tem a largura média de 14 metros. Soma-se aos 100 metros de cada quarteirão, mais 14 metros, ou seja, de cumprimento o total foi de (100 x 7 ) + (14 x 7 ) = 798 m – É preciso calcular a largura da Avenida Paulista, que é de 47 metros. Com isso o total em metros quadrados ocupado foi de 37.506 m2  – Para chegar ao número de participantes, é preciso calcular quantas pessoas cabem em um metro quadrado. Que variam de 3 até 9 pessoas quando está super cheio sem possibilidade até de que se mexa. Porém, o número médio é 6. Com isso é multiplicar a área ocupada pelo número de pessoas que cabe em um metro quadrado. Por exemplo: 37.506 x 6 = 225.035 – Se os bolsonaristas não concordarem com tal calculo, mesmo colocando 9 pessoas por m o número máximo que se conseguiria seria de 337.554 pessoas.

E ainda que houve divergência, de que as ruas transversais à Avenida Paulista, que em tal caso estão sendo estimadas 7 vias públicas nos dois  lados das transversais da Avenida Paulista, houvesse um público entrando 10 metros á dentro de cada via.  Seriam mais acrescido (14 x 10 = 140 x 7 = 1.960), ou seja 1.960 metros quadrados, com 6 pessoas em um metro quadrado, poderia ser acrescido aos 225.035 mais 11.760 pessoas. E se conseguissem colocar 9 pessoas por  m2   acrescentaria aos 337.554, mais 17.640 pessoas.   Muito longe, mas muito longe do anunciado de 700 mil pessoas.

 O ato foi convocado por Bolsonaro em meio a investigações da qual o ex-presidente é alvo por suspeita de participação numa tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder.

Discursos e presença de aliados

Os apoiadores do ex-presidente chegaram ao local nas primeiras horas da manhã, com bandeiras do Brasil e camisetas amarelas.

Estavam presentes no ato: Jair Bolsonaro; a ex-primeira-dama Michelle; o pastor Silas Malafaia; os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto – ele discursou antes da chegada de Bolsonaro; o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI); os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP); o senador Magno Malta (PL-ES); o ex-deputado federal João Roma (PL); e outros.

Em geral, os discursos fizeram a defesa de Bolsonaro e do governo do ex-presidente.

Valdemar falou antes da chegada de Bolsonaro – os dois estão proibidos de se encontrar por serem ambos investigados pela tentativa de golpe. O presidente do PL disse que, graças aos eleitores de Bolsonaro, a legenda se tornou o “maior partido do Brasil”.

A ex-primeira-dama fez um discurso de motivação religiosa. Bolsonaro foi o último a falar. Ele começou o discurso relembrando sua carreira política, o atentado sofrido durante a campanha de 2018 e “aquilo que aconteceu em outubro de 2022” – em referência à eleição em que foi derrotado ao tentar se reeleger. “Vamos considerar isso uma página virada na nossa história”, afirmou.

O ex-presidente, então, disse ser perseguido e negou estar envolvido em qualquer tentativa de golpe de Estado.

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