A manhã desta quinta-feira (04) começou difícil para os moradores do bairro Manoel Valinhas, uma carreta tombou após o motorista ter um mal súbito e perder o controle do veículo na esquina da Avenida Antônio Neto com a Rua Industrial, por volta das 5h50. O acidente ocorreu em uma região que não era comumente utilizada por veículos pesados, porém, com as obras da Avenida Magalhães Pinto o trânsito destes veículos nesta região se tornou algo comum e perigoso. Além do impacto, houve também vazamento de combustível que foi contido pelo Corpo de Bombeiros.
Conforme informações divulgadas pelo SAMU, o homem, que não teve o nome e idade divulgados, estava consciente e apresentava pressão arterial levemente alterada e queixando dor de cabeça no momento do atendimento e recusou o encaminhamento ao atendimento hospitalar. Em vídeo é possível ver a carreta atravessando um lote vago e indo ao encontro do muro de uma loja localizada na Rua Industrial.
O acidente ocorre durante um período intenso de chuvas, possibilitando ainda mais que situações como essas ocorram. Uma das grandes problemáticas, como diz um dos moradores da região, que não se identifica, ao Divinews, as obras lentas da Prefeitura da Divinópolis estão colocando os moradores do Manoel Valinhas em risco. “Somos obrigados a nos sujeitar a riscos eminentes com essas carretas por aqui. Por que essa obra tá demorando, será que o dinheiro acabou?” questiona o morador. Além disso, uma das pontuações é a falta de planejamento, segundo os moradores a tragédia poderia ser ainda maior se a carreta seguisse descendo a rua.
As obras na Avenida Magalhães Pinto estão previstas para ocorrerem em oito meses, entre os meses de julho/2023 e março/2024, com o orçamento de R$ 9.027.208,27 a região é uma das mais importantes para o tráfego de veículos na cidade. Além de ser uma das principais entradas e saídas para o anel rodoviário, ela é também uma via importante de ligação à região central, conectando o fluxo de trânsito para atendimento do Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), que inclui o Hospital do Câncer. Devido às obras, a região onde ocorreu o acidente tem sido utilizada de maneira alternativa por veículos de grande porte e tem trazido transtornos para os moradores da região.
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