Incêndio de grandes proporções na fábrica de chocolate Cacau Show liga alerta para empresários sobre a importância do seguro

Publicado por: Redação

Um incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica da marca de chocolates Cacau Show, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, na madrugada desta última terça-feira (7). Uma fumaça densa cobriu o céu da região e podia ser avistada a quilômetros de distância nesta manhã – Por volta da volta das 10h, bombeiros ainda tentavam conter as chamas. Não houve registro de feridos. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre as causas do incêndio.

A empresa informou, por meio de nota, que a fábrica atingida pelo fogo corresponde a 19% de toda a produção da Cacau Show, que possui outras duas fábricas. Segundo a companhia, os colaboradores que estavam presentes conseguiram deixar o local em segurança. Os bombeiros de Linhares informaram que foram acionados por volta das 4h40. A Polícia Rodoviária Federal interditou a pista lateral da BR-101, rodovia onde fica a fábrica, no bairro Canivete.

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Segundo a corporação informou nesta manhã, não há previsão para terminar os trabalhos, uma vez que o incêndio atingiu a parte de produção, onde é usada grande quantidade de açúcar e gordura.

Mas e agora? Como um incidente desse pode reestruturar e reerguer com mais “facilidade” uma fábrica desse porte? Luiz Ernani Lepchak, diretor da regional Sul da maior rede de corretoras de seguros do país, Lojacorr, explica que apesar de ser uma situação ainda em andamento e delicada e que envolve alguns processos burocráticos e de regulação, uma preocupação está sempre presente em incidentes desse porte: a questão financeira. O diretor explica que o seguro empresarial/property é o produto específico para esses casos. Os empresários que contarem com essa apólice garantem mais proteção ao patrimônio da empresa, desde os bens materiais que fazem parte da estrutura (prédio e conteúdo) até a cobertura que envolva terceiros, recursos humanos relacionados à situações de colaboradores e a perdas ocasionadas por diferentes situações como incêndios e eventos climáticos. “É o tipo de seguro mais indicado para pessoas jurídicas e que exerçam atividades comerciais, industriais ou de serviços ou, inclusive, imóveis não residenciais. Basicamente é o produto que assegura que caso ocorram esses imprevistos/incidentes especificados na apólice, a seguradora indeniza o segurado  dentro do limite estabelecido”, explica ele. Além da cobertura em caso de incêndio, o contrato pode incluir adicionais que vão desde danos elétricos, responsabilidade civil, danos morais, furtos até vazamentos e outras necessidades que somente o profissional, corretor de seguros, pode identificar e estabelecer junto ao cliente.

Mesmo com esse suporte fundamental do corretor, a contratação do seguro empresarial nem sempre é priorizada como deveria. “Muitas empresas não o consideram no planejamento anual ou ainda acreditam que o valor dessa cobertura é inacessível para o orçamento. Mas isso deve ser desmistificado! Hoje o produto é totalmente personalizado, com valores que podem ser menos de 1% do valor da empresa”, defende Lepchak. Além disso, o diretor fala também do desconhecimento dos empresários na própria necessidade cotidiana e que, principalmente nesses casos, o corretor deve atuar com um olhar mais atento. “Quando a empresa busca a contratação, às vezes já chega solicitando o plano básico. Para suprir a necessidade de cobertura em casos de acidentes inesperados. Mas quando há um corretor atento e que olhe para esse cliente com mais amplitude, consegue analisar a realidade daquela empresa, daquela indústria. O que produzem, quantas pessoas estão trabalhando lá, quais os riscos envolvidos, a estrutura do imóvel, entre outros apontamentos. Para aí sim, dar as melhores opções dentro da apólice”, fala.

Por fim, o especialista alerta que a falta de seguro pode ser uma grande dor de cabeça. “Em casos de incidentes assim, como foi nesta fábrica, os estragos e gastos são muito altos. A empresa que não tiver o seguro pode chegar até falir, pois sem o planejamento correto pode ter que recorrer a retirada do dinheiro que seria investido na empresa de outras maneiras, ou até mesmo ter que buscar apoio no mercado financeiro. O inesperado pode sempre acontecer e as empresas precisam desde já contar com isso e incluir o seguro no planejamento”, finaliza.

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