Mais uma vez, o prefeito Gleidson Azevedo “trocou os pés pelas mãos” e apostou em uma estratégia política no mínimo inusitada, questionável e perigosa. Após gravar um vereador, que se considerava seu amigo, e alguns empresários, ele procurou o Ministério Público e denunciou todos por suposta prática de corrupção. Com isso o prefeito possivelmente azedou de vez a relação dele com a Câmara Municipal. E a guerra nos bastidores já começou. Estão estudando como vão fazer, se partem para o embate direto, ou atuam no “fogo amigo”, nos bastidores. Quem sabe usando os mesmos “modus operandi” do clã Azevedo – A opinião pública é que, uma coisa é a corrupção que deve ser combatida e os culpados paguem. Porém, discute-se o inusitado método adotado.
Esta semana, o presidente da Câmara Eduardo Print Jr foi afastado da mesa diretora a pedido do Ministério Público, que desencadeou uma operação para investigar crimes envolvendo o legislativo. O vereador Rodrigo Kaboja, uma assessora dele, além de dois empresários da cidade, também estão no alvo do trabalho. Segundo o MP, as investigações começaram há 6 meses. Print Jr diz estar sendo vítima do jogo político de Gleidson, que teria feito a denúncia que deu início as investigações
Para tentar encontrar algo que pudesse servir de embasamento para uma denúncia, Gleidson se aproximou do vereador Rodrigo Kaboja, forçou uma amizade e costurou uma aliança. Mas, na verdade, ele estava apenas atrás de informações que julgava ser importante. O prefeito gravou conversas, agiu por trás de quem acreditava poder confiar nele e, com isso, perdeu completamente a confiança até entre seus aliados.
Depois de “vazar” áudios para o Ministério Público, Gleidson passou a ser visto com desconfiança por todos que o cercam, inclusive por sua base aliada. Afinal, quem é que vai se sentir à vontade para conversar com o prefeito sabendo que pode estar sendo gravado? E, o pior, sabendo que qualquer fala pode ser retirada do contexto para servir de embasamento para o que o prefeito quiser. A situação se tornou embaraçosa. Ficou claro que Gleidson armou uma armadilha para tentar atingir quem ele escolheu como alvo, uma verdadeira arapongagem.
É a primeira vez na história de Divinópolis que o prefeito age dessa forma e denuncia vereadores ao Ministério Público. E não é que o executivo não deva levar ao conhecimento das autoridades qualquer indício de irregularidade para ser apurado. O que gerou um mal-estar foi a forma traiçoeira como Gleidson agiu.
A Câmara Municipal declarou guerra ao prefeito. Mesmo os aliados de Gleidson podem, a partir de agora, ter receio de conversar sobre determinados assuntos com ele, sabendo da possibilidade de ser gravado. E enquanto a investigação continua, resta saber como ficará a relação entre o prefeito e os vereadores da cidade. Será que eles podem confiar em Gleidson?
E os empresários? Continuarão a procura-lo para oferecer seus préstimos do “Adote um bem público”, que por sinal é de autoria do vereador e agora ex-presidente da Câmara, Eduardo Print Junior. Como Gleidson grava tudo, uma simples fala tirada do contexto, servirá como prova contra tais empresários.
Eu apoio o prefeito. Onde há fumaça, há fogo. Isso é sinal de que a corrupção anda solta na Câmara. Basta ser uma pessoa íntegra que não precisa ter medo de gravação nenhuma. Não vejo esse jornal apoiar o prefeito em nada. Por quê? Ele denunciou um crime e vocês ainda ficam cassando uma brecha para atacá-lo?
Vai da nada se não a cpi da educação degola a prefeitura toda.
Qual estratégia? Não vi nada de diferente utilizado, mentiras e mentiras, promessas, falsidades e outra coisas sao comuns na legislativo, executivo e judiciario, esta tudo dentro do normal? ou este jornal acha que somente o LULA fala a verdade?
É só não ser um pilantra ,que se pode conversar sobre qualquer coisa.
Quem não deve não tem q ter medo!