Presidente da Câmara instaura e nomeia membros da CPI DA ESTÉTICA; será que clã Azevedo de Divinópolis protegeu amiga biomédica?

Publicado por: Redação

Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Divinópolis desta quinta-feira (18) o presidente da casa, Eduardo Print Junior, nomeou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Permuta Estética. A intenção é descobrir quem interferiu nas fiscalizações e saber se houve favorecimento e falhas por parte da prefeitura no caso das irregularidades e denúncias envolvendo a biomédica presa após a morte de uma paciente.

A CPI na Câmara será formada pelos vereadores Ademir Silva, Roger Viegas, Diego Espino, Flávio Marra e Edsom de Sousa. Ainda não há previsão de quando o trabalho será concluído, mas nos bastidores, o que se fala é que o prefeito Gleidson Azevedo e seus irmãos devem atuar duramente para tentar abafar o caso, já que o clã, como é de conhecimento público e notório, mantém uma antiga amizade e laços estreitos com a biomédica que deu origem à investigação.

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Desde a prisão da biomédica na morte da paciente durante um procedimento estético no último dia 8 de maio, surgiram várias informações e que a clínica dela funcionava sem alvará sanitário e já havia sido alvo de inúmeras denúncias, tanto na prefeitura quanto no Conselho Regional de Biomedicina (CRBM). E, por isso, muita gente questiona o porquê do local continuar funcionando, mesmo diante de tantas evidências de irregularidades.

Logo após o caso a prefeitura tentou limpar a própria barra e jogar toda a culpa no CRBM. A secretaria municipal de saúde confirmou ter recebido denúncias sobre problemas na clínica e disse inclusive que, anos atrás, chegou a interditar o local, que só voltou a funcionar após algumas adequações, porém, continuava sem alvará sanitário. O município disse que encaminhou o caso ao Conselho de Biomedicina, que seria o responsável por resolver a situação. Porém, apenas a vigilância sanitária tem poder de polícia para interditar estabelecimentos com irregularidades desse tipo, e nada foi feito para isso.

A biomédica em questão sempre teve “costas quentes”, e mesmo após vários problemas, continuou com a clínica aberta. Por isso, a Câmara Municipal instaurou a CPI para descobrir quem foi omisso com a situação e fechou os olhos para as irregularidades, que culminaram com a morte da paciente. Os vereadores querem saber.

 

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comentários

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  1. Rocha Polícia Civil disse:

    Opaaaa…tem vereador integrando essa CPI que se torna suspeito para a realização transparente desses trabalhos.

  2. Rocha disse:

    Opaaaa…tem vereador integrando essa CPI que se torna suspeito para a realização transparente desses trabalhos.

  3. Riscos para bodes disse:

    Tudo sugere que houve imperícia negligência e imprudência na execução do tal procedimento. Bodes expiatório…. vão surgir…veremos…

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