Bom dia Leitores. Hoje te convido a conhecer a vida de 3 gerações de mulheres fortes e resistentes, que se entrelaça a um homem extremamente conservador e truculento. Tendo como pano de fundo a revolução e contrarrevolução, a força feminina é a teia que dá corpo a toda narrativa. “A casa dos espíritos”, de Isabel Allende, uma obra prima do realismo mágico, será nossa companhia hoje no Café com Leitura.
Eu sou apaixonada por realismo mágico e me encantei por essa obra que trata questões importantes como o abismo social que assola a América Latina, a exploração da mão de obra dos trabalhadores rurais, o conservadorismo e a relação patriarcal que oprime mulheres desde que o mundo é mundo, tudo isso sem perder a aura de magia e fantasia.
A trama atravessa quase 1 século na vida de duas famílias de algum país latino-americano indefinido, a abastada família Del Valle e a humilde família Trueba, que se unem com um casamento.
Esteban Trueba se encanta pela beleza exótica e mágica de Rosa Del Valle, com seus cabelos verdes e fisionomia de sereia, mas uma reviravolta do destino acaba por impedir o casamento e faz com que o jovem ambicioso despose a irmã mais nova, Clara, a clarividente, menina que tem o dom de prever o futuro e o hábito de registrar os acontecimentos no caderno de anotar a vida.
Essa união é o retrato dos dois opostos da narrativa. Esteban representa o lado obscuro, a truculência e o conservadorismo opressor, enquanto Clara é a empatia, caridade e afeto.
Ao longo da narrativa vamos conhecendo outros tantos personagens, entre eles, filhos bastardos frutos da violência de Esteban, filhos legítimos com suas excentricidades, empregados da fazenda da família, espíritos que visitam a residência e até um duque francês que aparece com intuito de se casar com Blanca, a filha de Clara e Esteban, que é apaixonada desde criança pelo filho do capataz.
Em meio a esse emaranhado de histórias, os acontecimentos que acometem à família Del Valle Trueba se misturam ao momento político do país, à luta de classes e à revolução. Nesse ponto da narrativa, conhecemos a violência da ditadura e reconhecemos ainda mais a importância das mulheres no contexto social e político. A generosidade e delicadeza feminina se misturam à força e resistência que cada uma é capaz de empenhar em defesa de um ideal e de um amor.
Sem dúvida, as 3 gerações de mulheres dessa família são o ponto alto da narrativa e imprimem importante papel na condução da trama. “A casa dos espíritos” mostra que, mesmo no auge do conservadorismo, o papel da mulher na sociedade é transformador.
Espero que tenham gostado da dica de hoje. Para mais conteúdos literários, resenhas e trechos inspiradores, siga meu perfil @graciellepcastro. Vou adorar te ver por lá. 😊
#realismomágico #acasadosespíritos #isabelallende #resenhaliterária #paixãoporlivros
Eu sou apaixonada por realismo mágico e me encantei por essa obra que trata questões importantes como o abismo social que assola a América Latina, a exploração da mão de obra dos trabalhadores rurais, o conservadorismo e a relação patriarcal que oprime mulheres desde que o mundo é mundo, tudo isso sem perder a aura de magia e fantasia.
A trama atravessa quase 1 século na vida de duas famílias de algum país latino-americano indefinido, a abastada família Del Valle e a humilde família Trueba, que se unem com um casamento.
Esteban Trueba se encanta pela beleza exótica e mágica de Rosa Del Valle, com seus cabelos verdes e fisionomia de sereia, mas uma reviravolta do destino acaba por impedir o casamento e faz com que o jovem ambicioso despose a irmã mais nova, Clara, a clarividente, menina que tem o dom de prever o futuro e o hábito de registrar os acontecimentos no caderno de anotar a vida.
Essa união é o retrato dos dois opostos da narrativa. Esteban representa o lado obscuro, a truculência e o conservadorismo opressor, enquanto Clara é a empatia, caridade e afeto.
Ao longo da narrativa vamos conhecendo outros tantos personagens, entre eles, filhos bastardos frutos da violência de Esteban, filhos legítimos com suas excentricidades, empregados da fazenda da família, espíritos que visitam a residência e até um duque francês que aparece com intuito de se casar com Blanca, a filha de Clara e Esteban, que é apaixonada desde criança pelo filho do capataz.
Em meio a esse emaranhado de histórias, os acontecimentos que acometem à família Del Valle Trueba se misturam ao momento político do país, à luta de classes e à revolução. Nesse ponto da narrativa, conhecemos a violência da ditadura e reconhecemos ainda mais a importância das mulheres no contexto social e político. A generosidade e delicadeza feminina se misturam à força e resistência que cada uma é capaz de empenhar em defesa de um ideal e de um amor.
Sem dúvida, as 3 gerações de mulheres dessa família são o ponto alto da narrativa e imprimem importante papel na condução da trama. “A casa dos espíritos” mostra que, mesmo no auge do conservadorismo, o papel da mulher na sociedade é transformador.
Espero que tenham gostado da dica de hoje. Para mais conteúdos literários, resenhas e trechos inspiradores, siga meu perfil @graciellepcastro. Vou adorar te ver por lá. 😊
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