Judiciário articula com Guedes e Tarcísio pressão para Bolsonaro falar e conter bloqueios

Publicado por: Redação

Em meio à série de bloqueios de rodovias no país, integrantes do Judiciário articulam uma força-tarefa para convencer Jair Bolsonaro (PL) a reconhecer a derrota na eleição e, assim, ajudar conter os manifestantes que apoiam seu governo – Nesta terça-feira (1º), os ministros Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União), e Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), buscaram outros ministros do Supremo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ministros do governo e presidentes de partidos políticos de centro para tentar convencer Bolsonaro a falar.

Paulo Guedes (Economia) e Tarcísio de Freitas, governador eleito em São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura, estão em contato com integrantes do Judiciário.

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Interlocutores dizem ainda que o chefe do Executivo deve se colocar como o líder da oposição a Lula, referendado por 58 milhões de voto. O presidente, porém, pode voltar atrás na sua promessa de discursar.

A avaliação é que as manifestações escalaram tanto que uma declaração do mandatário é essencial para conter os movimentos de seus apoiadores nas ruas. Bolsonaro está há cerca de 40 horas em silêncio desde que perdeu a eleição.

O presidente também pediu a interlocutores para convidar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) para uma reunião no Palácio da Alvorada.

Os magistrados, no entanto, mandaram avisar que não irão se encontrar com o mandatário, muito menos na sede residencial do presidente, enquanto Bolsonaro não declarar publicamente que aceita o resultado da eleição.

Pessoas próximas a Bolsonaro e outros atores políticos, por sua vez, dizem que o chefe do Executivo precisa dar uma declaração reconhecendo a derrota, mesmo que faça críticas ao Judiciário.

Mais cedo, dirigentes partidários defendiam que Lira fosse até o Palácio do Planalto sozinho ou acompanhado para persuadir Bolsonaro a se posicionar mesmo que não reconhecendo a derrota, mas pedindo aos manifestantes que deixem as estradas.

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