URGENTE: Cleitinho, Eduardo Azevedo, Edson Vilela, Zema e Líder Móveis são alvo de denúncia crime por coação eleitoral e evento vira caso de polícia

Publicado por: Redação

A Coligação Brasil da Esperança, constituída pelos partidos PT, PV, PCdoB, PSOL, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e PROS, encaminhou ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma notícia crime à respeito do evento que aconteceu na Líder Estofados, em Carmo do Cajuru, na semana passada. A denúncia de coação eleitoral visando obtenção de voto pede que a polícia investigue as ações do senador eleito Cleitinho Azevedo, do irmão dele, o deputado estadual eleito Eduardo Azevedo, do prefeito de Carmo do Cajuru Edson Vilela e do governador Romeu Zema.

De acordo com a denúncia, Cleitinho, Eduardo, Edson, Zema e o dono da Líder Móveis cometeram crime eleitoral ao convocar funcionários da Líder para uma reunião na sede da empresa com o suposto de propósito de promover “conscientização eleitoral”. Mas, na verdade, os trabalhadores estariam sendo coagidos a votar em Bolsonaro, sob ameaça de que haverá demissão em massa, caso Lula seja eleito. O documento enviado pela coligação ao TER cita, inclusive, a reportagem publicada, em primeira mão, pelo Divinews. A denúncia afirma que os fatos “potencialmente atentam contra a livre escolha de votos e que, em tese, denotam a prática de crimes eleitorais”.

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Ainda de acordo com o que foi apurado pela Coligação, e também publicado pelo Divinews na semana passada, os funcionários da empresa foram convocados para a reunião por meio de mensagens compartilhadas pelo WhatsApp. No “convite”, que na verdade era uma convocação, os trabalhadores foram informados de que políticos da região estariam presentes para conversar com eles sobre a importância de refletir a respeito do voto. “No âmbito da propagação do comício supracitado, foi amplamente divulgado que estariam presentes na ocasião o Deputado Estadual CLEITON GONTIJO DE AZEVEDO (popularmente conhecido como “Cleitinho Azevedo) e o Vereador EDUARDO AZEVEDO, ambos eleitos nesta Unidade da Federação e declaradamente aliados do atual concorrente à reeleição presidencial”, pontua a denúncia da Coligação.

A Coligação encaminhou ao TER fotos que mostram a linha de produção da fábrica vazias durante o horário em que acontecia o evento, já que todos os funcionários foram coagidos a participar da tal reunião. A denúncia afirma que o sócio da Líder Móveis, Aurélio Nogueira Alves, era um dos organizadores do evento, e não teria apenas “cedido o espaço”, como ele alegou em sua defesa. Para tentar não ligá-lo ao fato, o convite aos trabalhadores foi assinado pelo MBAT, Movimento Brasil Acima de Tudo.

A denúncia também diz que Edson Vilela, prefeito de Carmo do Cajuru, apesar de não estar presente no evento, tem participação no caso de coação eleitoral, já que “justamente para a ocasião que ora se narra, gravou em vídeo4 um chamamento exclusivo para os operários da fábrica da “Líder Interiores”, em que pese ele não ter comparecido ao ato”, diz a Coligação Brasil da Esperança no documento enviado ao TRE.

A Coligação também pede a responsabilização do governador reeleito Romeu Zema. “O próprio Governador de Minas Gerais, ROMEU ZEMA NETO, citado por EDSON em seu vídeo, também gravou uma mensagem de voz para o evento, eis que também não pôde nele comparecer. Destinada ao sócio da “Líder Interiores”, o já citado AURÉLIO NOGUEIRA ALVES, a gravação tem ZEMA instigando os participantes do evento da MBAT a votarem em JAIR BOLSONARO, ao fazer críticas contra o PT”, conforme consta na denúncia.

A Coligação esclarece, ainda, que diante da denúncia encaminhada à justiça eleitoral pela diretoria regional do PT, a justiça compareceu ao evento para acompanhar o que iria acontecer, já que a justificativa seria de apenas uma palestra sobre conscientização eleitoral. Entretanto, ao perceberem que não poderiam fazer o que de fato haviam planejado, que é forçar os trabalhadores a votar em Bolsonaro, os organizadores da reunião cancelaram o encontro, alegando proibição da justiça. “Assim, tendo em vista os fatos ora narrados —ainda que nebulosos, por enquanto —, faz-se necessário o recebimento da presente notitia criminis a fim de se instaurar investigações, no intento de clareá-los ao máximo”, afirma a Coligação.

O texto afirma que, sob pretexto de suposta liberdade de expressão, os organizadores do evento cometeram crime. “Os fatos narrados alhures dão claros indícios de que sob o manto da liberdade de expressão, possivelmente coagiu-se centenas de operários a mobilizarem-se em direção a evento que pedia votos ao atual candidato a reeleição presidencial”, destaca a denúncia.

Para a Coligação, tanto os agentes públicos, no caso de Gleidson, Eduardo, Zema e Edson, quanto o agente privado, dono da Líder Móveis, cometeram crime eleitoral de vem ser penalizados, com pagamento de multa e até detenção. “É necessário apurar se, efetivamente, para a realização do evento “conscientização eleitoral”, houve promessa explícita de manter os funcionários da “Líder Interiores” nela empregados somente em caso de vitória do Sr. JAIR MESSIAS BOLSONARO — o que denotaria, por parte dos agentes privados, a possível prática do crime previsto no art. 299 do Código Eleitoral”.

A Coligação pediu que o TRE apure as denúncias e faça a requisição de informações, como a lista de funcionários presentes no evento, a relação de trabalhadores demitidos pela fábrica no último mês, bem como que a Líder informe se realizou, ainda que de forma informal, levantamento sobre intenção de voto entre seus colaboradores. A denúncia também requisitou a expedição de ofício para que o Ministério Público do Trabalho acompanhe o caso. E, por fim, pediu que a polícia investigue os indícios de crimes que teriam sido praticados pelos bolsonaristas em Carmo do Cajuru.

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comentários

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  1. eduardo vieira lima disse:

    Infelizmente isso não dá em nada.

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