Após o anúncio feito pela Prefeitura de Divinópolis, que não concederá o reajuste da tarifa do transporte urbano em 2022, o Consórcio Transoeste se manifestou ao Divinews sobre a decisão do prefeito Gleidson Azevedo – E em tal manifestação sugeriu que o município deixe de cobrar dos usuários do transporte público 5% referente ao ISS (Imposto sobre serviço), isso tornaria o valor da passagem mais baixo. Sugeriu também que as gratuidades que atualmente giram em torno de 30% de todos os passageiros transportados, e que tal percentual é transferido para a planilha da tarifa, sejam custeadas pelo orçamento público, e não pela própria tarifa, ou seja, quem paga a gratuidade de terceiros, é o próprio passageiros.
Veja a Nota
O Consórcio Transoeste, concessionário do serviço público de Divinópolis, vencedor do certame licitatório 002/2012, vem a público manifestar que:
O transporte coletivo foi um dos serviços com maiores impactos negativos causado pela pandemia. Com a restrição da circulação das pessoas impostas pelo poder público sua demanda de passageiros teve redução na ordem de 30 por cento.
O óleo diesel, maior custo dos serviços, subiu em um ano, 70 por cento.
O salário dos seus trabalhadores, tão dignos e humanos como todo o resto da população, estão há dois anos congelados.
A prefeitura de Divinópolis impôs logo no início do seu governo, o retorno completo da frota para melhor atender a população no prazo exíguo de 7 dias.
O Consórcio Transoeste cumpriu a determinação. Por todo o ano de 2021, o Transoeste manteve os serviços determinados pela prefeitura, mesmo estando há 2 anos sem reajuste.
A prefeitura de Divinópolis, em vários momentos afirmou que este ano não teria como deixar de cumprir o contrato devido ao aumento dos custos do sistema.
Neste momento, o Transoeste é surpreendido com a decisão de congelar mais uma vez a tarifa.
É de conhecimento de todos que a prefeitura não precisa aumentar as tarifas pra garantir o equilíbrio econômico do sistema. Ela pode, como deve, cumprir as determinações legais que exigem medidas que garantam a modicidade das tarifas dos serviços públicos.
Em Divinópolis a prefeitura cobra dos usuários do transporte 5% (cinco por cento) de Imposto Sobre Serviço (ISS), que poderia ser isento.
Todos os usuários pagantes em Divinópolis arcam com os custos das gratuidades que hoje é em torno de 30% (trinta por cento) dos passageiros, o que na visão do Transoeste, não é justo. As gratuidades poderiam ser custeadas pelo orçamento público, e não pela tarifa.
A decisão política de não aumentar a tarifa para não prejudicar os usuários é louvável por parte da prefeitura. Mas ela deve ser acompanhada de medidas compensatórias para que garantam o equilíbrio econômico dos contratos.
DIVIBOSTA NAO VAI ACEITAR MAIS MEUS COMENTÁRIOS NÃO. PORCARIA DE JORNALECO.
FAÇAM UMA COMPARAÇÃO COM BH, LA VOCÊ ANDA MUITO MAIS E PAGA UMA DIFERENÇA MUITO PEQUENA DAQUI. ENTÃO DEIXAM DE SEREM BURROS E PENSAM ANTES DE COMENTAR.
Sou usuário do transporte público, mas tenho que concordar com o consórcio transoeste. Desde que iniciou a pandemia, exeto aluguel de imóveis, tudo teve reajuste nos preços.exemplo, vai em qualquer supermercado ou varejão/ açougue/ postos de combustíveis, e vejam se o preço é o mesmo. Inclusive no varejão Azevedo. Porquê o transporte público tem que manter o preço congelado? Só porquê são ricos? Olhem a taxa de CGO cobrada dos motoristas de táxi/ aplicativo e vans escolares se vai permanecer com o mesmo preço. Isto o nosso prefeito não vê né!!! Ainda é capaz de dizer, AGORA TEM PREFEITO
Uma questão na gestão pública, com o dinheiro público, é equacionar as variáveis receitas (ISS, IPTU, parcela do IPVA etc.) e despesas/investimentos (saúde, educação, transporte, segurança etc.) e expurgar as variáveis como os desvios por corrupção. Se reduz o ISS, por exemplo, deveria aumentar o IPTU de forma equânime – mais ricos pagariam mais, mais pobre, pagariam menos, Por outro lado, investindo em melhorias da vias públicas (investimento), reduziria o fator de desgaste nos cálculos das tarifas de transportes públicos etc. Para tal, por exemplo, uma boa gestão municipal deveria contar com uma boa equipe técnica, apta a problematizar, equacionar e resolver tais problemas e não de pessoas não qualificadas, que muitas das vezes são indicadas para essa funções.
Tem é que diminuir o valor,transoeste já tá rica demais!