Prefeitura de Divinópolis divulga oficialmente que não concederá reajuste da tarifa do transporte urbano; Consórcio permissionário não foi comunicado

Publicado por: Redação

A Prefeitura de Divinópolis no final da tarde desta quinta-feira (30) e ainda não comunicado divulgou que não vai conceder o reajuste da tarifa do transporte urbano na cidade. Porém, segundo apuração do Divinews, o Consórcio permissionário da prestação de serviço oficialmente ainda não foi comunicado.

De acordo com a Prefeitura, no dia 16/12/21 foi realizada reunião dos membros do Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) com o objetivo de deliberar sobre o reajuste das tarifas de ônibus. Após a análise da planilha, o novo valor tarifário aprovado pelos membros do Comutran foi de R$6,09. Oito membros votaram a favor e três contra a análise da planilha, recomendando ao Prefeito o reajuste na tarifa para o valor de R$6,09.

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Após receber o ofício do Comutran, com os dados da planilha, cabia ao chefe do Executivo, Prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, decidir sobre o reajuste ou congelamento da tarifa de transporte público, portanto, hoje, 30/12, a prefeitura de Divinópolis anuncia que não haverá reajuste no valor das passagens de transporte público para 2022. O preço da tarifa permanece R$ 4,15 em dinheiro e no cartão, R$3,65.

A resposta da decisão foi formalizada por documento, através do Gabinete do Prefeito, destinada à Secretaria Municipal de Trânsito, Segurança Pública e Mobilidade Urbana (SETTRANS).

Segundo documento o reajuste de 46,74% na tarifa do transporte público, passando de R$4,15 para R$6,09, é completamente inviável.

“Não podemos esquecer que o complicado cenário econômico afetou de perto a vida de todo o mundo, em razão das irreparáveis e inesperadas consequências geradas pela pandemia da COVID-19”, destacou o Prefeito de Divinópolis.

Um dos motivos que teria subsidiado a decisão do prefeito foi o fato de que todos (pessoas físicas e jurídicas) tiveram de abdicar de um crescimento econômico para resguardar a vida na pandemia.

No documento é relatado que o transporte público é um serviço que possui caráter essencial, ou seja, deve servir à toda população e, na atual conjuntura econômica, se o valor da tarifa for reajustado para R$ R$6,09 significaria inviabilizar a utilização do serviço por dezenas de milhares de usuários.

Outra justificativa mencionada seria o reajuste do salário mínimo de R$1.100,00 (um mil e cem reais) para R$1.210,44 (um mil, duzentos e dez reais e quarenta e quatro centavos), ou seja, o reajuste do salário mínimo será de 10,44%, quatro vezes menor do que o reajuste pretendido na tarifa de transporte público municipal.
Diante de tais argumentos, o Prefeito Gleidson decidiu pela não concessão de reajuste.

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  1. anonimo disse:

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