O Divinews recebeu mais uma reclamação de um caso de mal atendimento e negligência nas instalações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto, em Divinópolis. Parentes do divinopolitano, Aroldo Bento da Silva, de 75 anos, se indignaram com a demora para liberarem um exame de seu familiar que chegou na UPA na noite de natal (25) e até o momento ainda não tem resposta sobre o que deverá fazer no seu tratamento. Vale ressaltar. Embora a instituição tenha operacionalização garantida com estrutura, profissionais e recursos oriundos dos governos estadual e federal – vide Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e Ministério da Saúde (MS)/Sistema Único de Saúde (SUS), a Prefeitura de Divinópolis, por meio da Secretaria de Saúde é a responsável direta pela fiscalização e funcionamento adequado do local.
Um dos familiares do idoso detalha a situação do sogro. “Coisas de uma UPA terceirizada. Viemos ontem a noite (22h) com meu sogro com quadro de infecção urinária. Foi atendido e passaram uma sonda para tirar 1,5 litros de urina.”, detalhou.
O parente do Sr. Aroldo complementa. “Fizeram então o exame de urina para diagnóstico. Eram por volta de meia noite. Esperamos o resultado prometido para duas horas, que não saiu até às 03:45hs.”, complementou.
Ele então é informado que os resultados demorariam mais do quê a previsão inicial. “Ao questionar sobre a demora fomos informados que a responsável pelo laboratório estava em seu horário de descanso e que só retornaria as 06hs. Decidimos ir embora. Retornamos agora para saber o resultado e o encaminhamento. Não liberam o resultado do exame.”, repassou o familiar.
Por fim, o genro de Aroldo ironiza e se indigna com o sistema. “Teremos de passar pela triagem novamente e nova consulta para reiniciar o procedimento. Ou seja, é mais uma consulta e procedimentos já feitos e descartados para garantir o recebimento do dinheiro público. Brasil!”, ironizou e se indignou.
Reincidência sistemática
O desleixo com a saúde de populares em Divinópolis é o segundo caso em menos de 24 horas. Também na noite natalina (25), a adolescente moradora do Itaí, D.C, de 15 anos, foi picada por um escorpião e não foi atendida com a devida urgência exigida em caso de envenenamento por animais peçonhentos. Dentro da UPA, uma criança e a mãe da jovem internada também foram picadas por uma aranha. Somente próximo às 00h foram atendidos.
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CAOS NA UPA DIVINÓPOLIS: Adolescente de 15 anos picada por escorpião não é atendida
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