Vereador Edsom Souza (CDN) defende prefeito de Divinópolis na cobrança do IPTU resultante do georreferenciamento

Publicado por: Redação

Na reunião ordinária desta terça-feira (09) na Câmara Municipal de Divinópolis, o vereador Edsom Souza (CDN) e líder do governo, saiu em defesa da prefeitura, nas figuras do prefeito Gleidson Azevedo (PSC) e a vice-prefeita, Janete Aparecida (PSC). O parlamentar falou a respeito do polêmico projeto de lei aprovado em fevereiro de 2019, para liberação de um empréstimo e posterior contratação de uma empresa para realizar o georreferenciamento em Divinópolis – que consiste na captação de imagens aéreas para fiscalizar e constatar construções civis que não estão constando na metragem do imóvel registrado para o pagamento do Imposto Predial e Território Urbano (IPTU). A aplicação dos dados levantados pelo georreferenciamento resultará em cobrança para os proprietários que aumentaram a metragem dos imóveis.

O parlamentar pondera que na época da aprovação do projeto, ele foi contra, mas nem por isso se sente mais ético do que nenhum de seus ex-colegas de parlamento. “Aqui eu quero me dirigir ao prefeito Gleidson e a Janete. Divinópolis essa semana, ela tá muito preocupada realmente com essa questão do georreferenciamento. Senhor presidente. Em nome da verdade, está aqui o projeto. (Exibe pasta com o documento) Os vereadores que votaram ao contrário a autorizar R$ 5 milhões e 500 mil, chegando a casa de quase R$ 6,5 milhões com os juros. Eu votei contra. E aqui não quero fazer um demérito que eu votei correto e que meus colegas na época votaram errado. Quero fazer essa colocação que não quero ter uma ética melhor do que ninguém.”, ponderou.

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Em seguida, Edson faz a revelação que era desejo de Galileu, segundo o agente político, terminar o mandato tendo uma boa margem financeira nos cofres da prefeitura. “Eu votei contra porque sabia no que daria o georreferenciamento. Na prepotência do PMDB, o Galileu achava que ia ser eleito e ele queria a arrecadação de um montante equivalente a quase R$ 50 milhões para encerrar sua vida pública. Eu votei contra!”, confessou os bastidores, o parlamentar.

O vereador se disponibiliza aos divinopolitanos para esclarecimento a respeito da pauta, mas rechaça movimentos políticos em cima da temática. “Eu queria dizer ao povo de Divinópolis. Essa questão do georreferenciamento, pode procurar o vereador Edsom para colocações e explicações. Mas na contra política, não conte com esse vereador, com a vereadora Janete, que na época era, e o prefeito Gleidson.”, rechaçou.

Edsom então frisa que não irá tolerar que a culpa seja jogada para a administração atual e sai em defesa do prefeito. “O georreferenciamento foi aprovado em 26 de fevereiro de 2019. E o Gleidson foi escolhido prefeito na convenção do PSC, no dia 13/09/2020. O Gleidson nem na vida pública estava. Então esse imputação que está aí, da ‘Turma do PI’, querendo jogar isso na mão do prefeito… Não!”, defendeu.

Em continuidade, o agente político do Cidadania se refere a fala do vereador Ademir Silva (MDB) que o antecedeu na tribuna. Ademir reproduziu um áudio da entrevista do Secretário de Fazenda da Prefeitura, Gabriel Vivas na Rádio Minas do Sistema MPA, aonde declarou que daria tratamento diferenciado a expansões nas construções de varanda, área gourmet e etc, incluindo espaços para animais. “Aqui foi falado hoje em casinha de cachorro e galinheiro. O vereador Flávio que me ouve com atenção. Eu queria perguntar o senhor. No código de posturas é proibido ter galinheiro no perímetro urbano. E o senhor vê vereador falar isso. No código de posturas não tem casinha de cachorro. E vem vereador que tenta transformar o triângulo em quadrado.. Isso é uma covardia com o prefeito Gleidson.”, mencionou Edson.

O parlamentar afirma ter se reunido com o prefeito, a vice e secretaria responsável para buscar uma resolução do problema. Situação essa que após estudo, a prefeitura já notificou cerca de 7.000 proprietários de terrenos e imóveis em Divinópolis. “Ontem saí quase 21h30, eu a Janete e todo secretariado. Nós vamos debater isso de uma forma honesta. É quase R$ 6 milhões. Quase R$ 600 mil de juros, que foi autorizado não pra comprar pedra, não pra comprar trailer, não para fazer escola. Para fazer o georreferenciamento.”, afirmou.

O parlamentar crítica o saudosismo de alguns vereadores para com a gestão passada. “E agora tem gente aí, afiliada ao PI. Ao ‘partido invisível’, as viúvas desses dois partidos que mandavam aqui na gestão passada. Os órfãos. Estão querendo trabalhar com o fator psicossocial de atacar o prefeito Gleidson. Não! Nós vamos ser uma voz aqui na trincheira para debater em busca da verdade. Nós vamos ser uma voz ativa nessa guerra psicológica e maldosa contra o prefeito Gleidson e a vice-prefeita Janete. A Janete votou contra. E não foram eles que assinaram o contrato não. O contrato foi assinado no governo Galileu.”, criticou.

Na conclusão, Edsom questiona se por acaso alguém duvida que as imagens aéreas dos imóveis não serão feitas em todas as regiões da cidade. “Pergunto a minha líder dessa Casa que me ouve com atenção. Será que o georreferenciamento que fotografou 84% de Divinópolis, ainda faltam vários bairros para fazer não vão fazer não? Hein? Não vai fazer não? Aí tem vereador que fala… Os cordeiros de hoje, foram os leões de ontem. A verdade sempre vence.”, concluiu.

Por: Vinícius Xavier

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comentários

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  1. Silvano Lopes disse:

    Onde está a Empresa que fez o referenciamento na cidade de Divinópolis, já está longe me falaram lá no setor de IPTU. Agora reclamar onde?

  2. jose carlos teixeira disse:

    O imaginário desses “políticos” para governar, administrar e solucionar problemas é zero, entretanto, para criar impostos e taxas são geniais.
    É cada absurdo que até parece anedota de português.

  3. gil disse:

    O georeferenciamento está certo e é necessário.
    A correção dos valores do IPTU também. Todas as cidades fazem isto periodicamente.
    Mas o pronunciamento do vereador é patético!

  4. Anônimo disse:

    Virou a casaca. Antes era contra. Turma de traíra. O povo vai lembrar na próxima eleição.

  5. Anônimo disse:

    Pode na pandemia… Só não pode é aumento para o servidor…

  6. Anônimo disse:

    Engraçado aumento para funcionários públicos não pode… Agora outros aumentos como do IPTU pode… Prefeitinho mequetrefe… Vai atingir só os pobres…

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