“Cadê a Prefeitura? Ela assiste a tudo de maneira impassível!”, cobrou a vereadora Lohanna França (CDN) referindo-se a fiscalização da Copasa (vídeo)

Na reunião ordinária de ontem, quarta-feira (18) no plenário da Câmara, a vereadora Lohanna França (CDN), que gradativamente tem subido o tom de cobrança com a Prefeitura de Divinópolis, questionou que a Prefeitura de Divinópolis deixe de ser uma mera expectadora dos problemas da Copasa e de outras concessionárias na cidade, e passe de fato a fiscalizar, Já que existe uma pessoa em um cargo especifico para realizar tal fiscalização.

Lohanna começou sua pauta de pronunciamento, em consequência do atraso da conclusão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), e o incêndio que ocorreu em suas dependências, que como membro da Comissão de Meio Ambiente quando esteve na ARSAE em Belo Horizonte tomou conhecimento que a agência reguladora não sabe nada do que acontece em Divinópolis, sequer informações básicas da capacidade de tratamento do esgoto, enquanto a prefeitura informa que são 50 litros por segundo, a Arsae diz que são 200 litros.

A vereadora é de opinião que em um próximo contrato com a Copasa, é preciso que tenha uma cláusula sobre a segurança das instalações da empresa de saneamento em Divinópolis, pois é inconcebível não ter um vigilante para evitar furtos e prejuízo para a população, com as constantes falta d´água.

Lohanna França reforça o que todos os divinopolitanos sabem, que é o prefeito quem representa a cidade do ponto de vista legal, que ela nem nenhum vereador pode mover uma ação contra os prestadores de serviço. “O que a gente precisa fazer, é lembrar que o papel é do Executivo. E cadê a prefeitura nisso – E quando a gente falou que ia fazer funcionar o que não estava funcionando, eu preciso ver isso acontecer, não só eu, mas mais de 200 mil habitantes de Divinópolis”.