Lohanna França (CDN) ao defender funcionamento de Centro de Convivência para alunos portadores de necessidades especiais, que a vice-prefeita fechou, disse que Janete mudou de lado ao subir a Paraná (vídeos)

Publicado por: Redação

Ontem, quinta-feira (12), país de um grupo de alunos assistidos pelo Centro de Convivência Salviano Avelar estiveram no plenário da Câmara de Divinópolis durante a sessão ordinária para apoiar uma das mães que usou a Tribuna Livre para denunciar que depois de 15 anos de funcionamento o espaço que atende cerca de 60 alunos com necessidades especiais foi fechado sem nenhum aviso prévio da Prefeitura.

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O Salviano Avelar começou a funcionar no ano de 2004, e em gestões posteriores sempre passava por agruras de ameaças de fechamento, que após pressão da comunidade nunca se concretizou. Já foram desalojados de um local apropriado, e com acessibilidade e passaram para local improvisado. Foram administrados pela Adefom, pela Vila de Nazaré, enfim, já passaram por inúmeras dificuldades. Mas sempre continuaram.

Porém, desta vez com a decisão da vice-prefeita Janete Aparecida, e sem a participação do prefeito Gleidson Azevedo, a entidade está sucumbindo de vez. Segundo Helena, a representante do grupo, explicou que em uma reunião com Janete, ela foi categórica de que não havia mais condições de que o Salviano Avelar voltasse a funcionar, por questão de uma lei, que no entendimento da representante não procede, e que existe sim formas jurídicas de que o centro continue a funcionar.

A solução que foi dada pela prefeitura, por meio da secretária de Assistência Social, Juliana Coelho é que os portadores de necessidades especiais assistidos pelo Salviano Avelar passem a ser atendidos pelo Centro Dia da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), considerada inadequadas para os alunos por eles terem mais deficiência, de sequer saber usar papel e caneta. A mãe explica que no Salviano eles realizavam outros tipos de atividades, como caminhadas, dançavam, tinha entretenimento e envolvimento com o público que contribuía muito para o desenvolvimento deles

A mãe lamentou e repudiou a forma que foi feito. “Simplesmente chegaram e avisaram que as atividades estavam encerradas. Por isso deixo aqui o meu repúdio a atual administração e peço aos vereadores que intercedam ao nosso favor”

Lohanna França

Após o pronunciamento do presidente Eduardo Print Junior que deu apoio a causa e se propôs a investigar através das comissões permanentes da Câmara, partiu da vereadora Lohanna França o pronunciamento mais contundente em apoio a instituição concordando com o repúdio da instituição à atual gestão que optou pelo seu fechamento, e a forma como foi a coisa foi feita, acrescentando veementes críticas a postura da agora vice-prefeita, Janete Aparecida; “Enquanto estamos aqui temos que ser responsável pelo que a gente falou, não é por que mudou de lado do balcão, por que foi para o Poder Executivo que a coisa muda, né”.

Lohanna constata que a vice-prefeita mudou muito o jeito de pensar da época em que era vereadora; “Enquanto estava aqui defendia o Centro de Convivência e quando sobe a Paraná muda de opinião, isso é muito engraçado”

A vereadora continuou sua crítica a mudança que o ‘poder’ operou na cabeça da ex-vereadora e agora vice-prefeita Janete Aparecida: “É natural que ao longo da vida as pessoas mudem de opinião, mas mudar radicalmente assim, é muito estranho, né?”

Ao finalizar suas veementes críticas ao Governo, em especial à vice-prefeita, disse que as Comissões, tanto a de Assistência Social, de Direitos Humanos e a de Educação, que por ela é presidida se envolverão, além de que vai buscar o apoio dos demais vereadores.

Foi além fazendo um alerta de que Divinópolis não é monarquia absolutista: “Isso aqui não de trata de uma monarquia. Em algum momento o prefeito vai cair em si e vai perceber que isso aqui não se trata de uma monarquia”.

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comentários

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  1. Anônimo disse:

    Essa administração não sabe o que faz!!! Daqui a pouco nomeia bandido pra chefe de gabinete!!!! Aguardem!!!

  2. Anônimo disse:

    Não concordo com todas as posturas dessa gestão não. Mas, agora, a decisão procede. Nenhum outro governo assumiu de fato a postura em relação ao serviço de convivência Salviano Avelar. Se Janete agora conhece a política de assistência social melhor do que conhecia enquanto vereadora, é um ganho pra pasta. Usuários que devem continuar sendo assistidos pelo SUAS, na forma preconizada pela lei, estão sendo. O que não pode é esperar do SUAS uma função que não é dele.

  3. Anônimo disse:

    EU ACHO ENGRAÇADO QUE NEM SECRETÁRIO DA SEPLAM TEM DIREITO E ELES COLOCAM MAIS UMA COISA PRA SEPLAM TOMAR CONTA A NOVA AGORA É A CASTRAÇÃO DE ANIMAIS. TÁ TUDO DESESTRUTURADO MESMO

  4. Anônimo disse:

    essa gestão não está dando conta. falta coragem e gente com coragem pra arrumar a casa

  5. Anônimo disse:

    O correto é Pessoas com necessidades especiais e não Portadores.

  6. Anônimo disse:

    É um empurra empurra danado ninguém assume

  7. Anônimo disse:

    Matéria maldosa.
    Já trabalhei lá a anos atrás e os pais sabiam que o serviço estava irregular.
    Governos passados nós obrigavam a atender inúmeras pessoas com grande poder socioeconomico e de famílias influentes. Sem passar por seleção do Cras.
    Famílias que queriam um serviço aos moldes deles, sem regulamentação alguma.
    Dinheiro público é coisa séria e serve para executar políticas públicas.

  8. Anônimo disse:

    Vice prefeita não, prefeita …. 🤣🤣🤣🤣🤣

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