O cadastro para a fila da vacinação contra a covid-19 em Divinópolis, após avançar a faixa etária dos trintões, estacionou para os nascidos em 1984. Isso é quem completa 37 anos em 2021. Com o progresso da imunização no município, os índices de internações e mortes pela doença reduziram em comparação com os meses anteriores, sobretudo março e abril, onde a curva de contágio e mortalidade acarretada pelo vírus era bastante alta. Agora, a expectativa é de progredir para a Onda Verde depois de mais de sete meses, a partir desta sexta-feira (30), quando o Comitê Municipal de Enfrentamento ao Coronavirus se reúne e debate novas flexibilizações.
Entretanto, por falta de divulgação nos meios de massa, principalmente nas emissoras de rádio e televisão se atendo somente às redes sociais institucionais da Prefeitura, com baixo apelo publicitário isso tem acarretado prejuízo da mensagem chegar até o seu destinatário. Segundo informações da Secretaria de Saúde de Divinópolis mais de 2 mil pessoas não compareceram para receber a segunda dose dos imunizantes.
Ainda conforme a pasta, o esquecimento pode ser um dos fatores. Porém, de acordo com especialistas sanitários, o fato de não haver compartilhamento de depoimentos de gente que se vacinou, a respeito de alguns efeitos colaterais leves, ou mesmo da proteção ocasionada pela imunização, pode estar causando essa evasão na vacinação local.
Veja as informações do vacinômetro em Divinópolis na íntegra
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) aplicou até segunda-feira (26/07), o total de 156.536 doses da vacina contra a Covid-19.
Desse total os números foram
Doses aplicadas – 1° dose: 11.269
Doses aplicadas – 2° dose: 39.345
Doses aplicadas – dose única: 5.922
Dose Aplicadas – por público
Deficientes Institucionalizados: 14
Idosos Institucionalizados: 550
Maiores ou igual a 90 anos: 1.513
85 a 89 anos: 3.013
80 a 84 anos: 5.719
75 a 79 anos: 8.502
70 a 74 anos: 12.983
65 a 69 anos: 17.889
60 a 64 anos: 15.099
55 a 59 anos: 10.277
50 a 54 anos: 11.433
45 a 49 anos: 10.263
40 a 44 anos: 11.071
Profissionais da Linha de Frente de Saúde: 13.257
Trabalhadores de Serviços de Saúde: 7.205
Forças de Segurança: 1.026
Trabalhadores Transporte coletivo: 1.756
Trabalhadores Transporte Aéreo: 37
Trabalhadores Transporte Ferroviário: 611
Gestantes: 739
Puérperas: 303
Lactantes: 636
Pessoas com deficiência permanente: 1.134
Pessoas com comorbidades: 13.043
Trabalhadores Privados de Liberdade: 107
Professores: 5.441
Pessoas em Situação de Rua: 57
Quantidade de doses recebidas até o momento: 173.400
Coronavac (Butantan): 70.040
Aztrazeneca (Fiocruz): 80.305
Pfizer: 17.130
Janssen: 5.925
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Estoque de doses: 10.919
Doses nas unidades básicas de saúde: 0
Primeira dose Coronavac: 1.200
Primeira dose AstraZeneca: 3.090
Primeira dose Pfizer: 54
Segunda dose Coronavac: 2.365
Segunda dose AstraZeneca: 4.180
Segunda dose Pfizer: 0
Dose única Janssen: 30
Perdas Técnicas: 160
Queixas Técnicas: 6.181
Doses Extras: 857
Perdas Técnicas Esperadas (5%): 8.670
Perdas Operacionais: 0,09%
Onde está responsabilidade individual do cidadão? Quando se faz o cadastro da vacinação a data da 2ª dose é impressa no comprovante. Concordo que a campanha publicitária em rádio e tv é importante, mas, neste caso, a responsabilidade pela ausência de 2.000 pessoas para tomar a 2ª dose não pode ser atribuída totalmente ao Município e seus representantes. Até quando o cidadão brasileiro permanecerá imaturo, quase como uma criança “birrenta”, dependente de um Poder Público “babá”?
Concordo plenamente. É responsabilidade de cada um tomar a segunda dose na data indicada no cadastramento.