Em circunstância da Covid-19 em que a higienização é fundamental para conter a disseminação da doença, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Divinópolis (Semas) deliberou que as pessoas em situação de rua poderão fazer sua higiene pessoal e receber refeição no Centro de Triagem.
O atendimento teve início nesta sexta-feira (19) para pessoas em situação de rua ou de migração para higienização (banho) e alimentação (almoço), no horário entre 11h às 13h. Produtos de higiene pessoal, bem como de vestuário serão ofertados aos mesmos.
Para melhor organização e oferta do serviço, sem aglomerações, os usuários que se deslocarem até o Centro de Triagem receberão uma senha e individualmente serão direcionados para higienização e posteriormente para alimentação.
Além disso, a Casa de Passagem também somará esforços na oferta de condições para a higienização, troca de roupas e alimentação. Já a Casa de Acolhimento adotou medidas de isolamento e receberá desinfecção por mais vezes.
O Centro de Triagem fica localizado na rua Lincoln Machado nº 61 no Centro (próximo à entrada do Parque da Ilha) e a Casa de Passagem, situada na rua do Chumbo nº 297 no bairro Niterói.
A decisão se baseou na observação da necessidade de maior suporte à população em situação de rua, principalmente neste momento em que a pandemia da Covid-19 avança no município e vai de encontro às estratégias definidas nos planos de contingência, municipal e estadual, para o avanço do coronavírus, alinhada ao Programa Minas Consciente.
O problema é crônico e somente se agrava ( não só aqui em Divinópolis como em todas as cidades de médio de grande porte do país. A população dos moradores de rua aumenta dia a dia a olhos vistos. A questão é: de quem é a responsabilidade? A Prefeitura, por mais que queira, não consegue atender a demanda por questões financeiras e também por falta de pessoal, que precisa de apoio das forças de segurança na abordagem para impor respeito e fazer as devidas identificações ( origem, destino, folhas criminais, etc).
A maioria não quer ficar em abrigos pois nas ruas a população colabora negativamente fornecendo a eles dinheiro para sustentar seus vícios, por isto não deixam a cidade.
Eles merecem respeito, atenção e ajuda mas têm que fazer sua parte e se ajudarem. E deve se considerar que a maior parte dos que estão nas ruas sequer são cidadãos locais, veem de fora e se estabelecem onde querem.