Minas Gerais conta, atualmente, nesta quarta-feira (12) com 160.485 acometimentos pela COVID-19 em todo o estado, sendo que, desses, a maioria se encontra na capital mineira, com 26.440 casos. O número de mortes totais em Minas apresenta-se próximo aos quatro mil, mas o número de recuperados é cerca de 128.957. Entre os dias 11/08 e 12/08 houve um aumento significativo no número de doente registrados, enquanto que na terça-feira (11) foram 1.476 notificações, nessa quarta-feira aconteceram 3.934.
A letalidade, número de óbitos que acomete a população relativo ao total de doentes, cresceu na última semana em Minas Gerais, entre os dias 03/08 e 12/08. De acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Estado, a taxa aumentou de 2,1% para 2,36%. Ao mesmo tempo, ainda segundo o boletim, o isolamento social cresceu de 39,26% para 43,85%.
Os dados do último Boletim Epidemiológico mostram uma preocupação: o número de casos da doença e sua letalidade podem sofrer, de certa forma, flutuações que dificultam sua estabilização. Diante da situação, que precisa estar sendo constantemente acompanhada pelos órgãos de saúde e também pela população, para sua própria consciência e segurança, é preciso manter o rigoroso uso de máscaras, de forma adequada, higiene das mãos e principalmente manter o isolamento social.
Embora o número de casos tenha aumentado, a taxa de crescimento no número de isolamento social demonstra que há esforços mútuos para o controle da doença. Essa medida ainda se faz necessária pois, caso a COVID-19 continue a avançar, mais vidas serão perdidas e mais o sistema de saúde será sobrecarregado, o que fará com que não haja atendimento adequado para toda a população. Esse esforço precisa ser mantido e por isso é fundamental seguir os protocolos de segurança individual e coletiva da maneira correta e constante.
É importante lembrar que pessoas com 70 anos ou mais são o grupo de maior risco para acometimento de óbito, correspondendo a 78% dos casos. Pessoa com comorbidades como doenças do coração (cardiopatias), diabetes, doenças pulmonares (como a asma), doenças renais, imunodeficiência (AIDS, por exemplo) e também obesidade, encontram-se igualmente em grupo de risco. Apenas 1.010 dos 3.783 não possuíam nenhum tipo de comorbidade.
Amanda Alves (estagiária)
Doença com baixíssima letalidade! Quantos pacientes foram a óbito em 2020 vítimas de tuberculose e P. carini em decorrência da AIDS?
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